Pessoas das classes mais altas tendem a viver vidas mais longas que os pobres
Viver mais, trabalhar mais. Conforme os países desenvolvidos se esforçam para lidar com os custos de uma população mais velha, uma resposta padrão tem sido aumentar a idade mínima de aposentadoria. Em uma ou duas décadas, aposentar-se aos 67 em vez de aos 65 será a norma.
Mas tal mudança é justa? Por todo o mundo desenvolvido, pessoas das classes mais altas tendem a viver vidas mais longas que os pobres. Esta diferença tem aumentado, e não diminuído, em anos recentes. O resultado é que os pobres têm muito menos tempo para gozar de seus benefícios do que os ricos.
Este problema não tem uma resolução simples. Uma vez que os ricos sempre tenderam a viver mais, a injustiça está embutida na própria ideia de uma idade universal de aposentadoria. E os níveis de renda não são os únicos determinantes da longevidade. Há também uma diferença de gênero: mulheres tendem a viver mais que homens. Não se pede a elas que se aposentem mais tarde para manter o equilíbrio.
Historicamente, um fator por trás da expectativa de vida mais baixa dos homens da classe trabalhadora era a natureza de seus ofícios. Uma vida passada em minas ou descarregando caixotes em portos desgastavam os corpos dos homens. Ao longo do tempo, a mudança de uma economia baseada na produção de produtos para uma baseada em serviços deve reduzir a importância deste fator.
Então o que mais explica a diferença de expectativa de vida entre ricos e pobres? Uma possibilidade é o acesso à assistência médica. Os mais ricos se beneficiam mais com o avanço da medicina. Estudos sugerem que a diferença de longevidade entre ricos e pobres aumentou em cerca de um ano na Grã-Bretanha desde o início da década de 1980. Nos EUA, é possível que essa diferença tenha aumentado em quase cinco anos desde a década de 1970.
26 de dezembro de 2012
Fontes:The Economist - Buttonwood: The rich are different
Mas tal mudança é justa? Por todo o mundo desenvolvido, pessoas das classes mais altas tendem a viver vidas mais longas que os pobres. Esta diferença tem aumentado, e não diminuído, em anos recentes. O resultado é que os pobres têm muito menos tempo para gozar de seus benefícios do que os ricos.
Este problema não tem uma resolução simples. Uma vez que os ricos sempre tenderam a viver mais, a injustiça está embutida na própria ideia de uma idade universal de aposentadoria. E os níveis de renda não são os únicos determinantes da longevidade. Há também uma diferença de gênero: mulheres tendem a viver mais que homens. Não se pede a elas que se aposentem mais tarde para manter o equilíbrio.
Historicamente, um fator por trás da expectativa de vida mais baixa dos homens da classe trabalhadora era a natureza de seus ofícios. Uma vida passada em minas ou descarregando caixotes em portos desgastavam os corpos dos homens. Ao longo do tempo, a mudança de uma economia baseada na produção de produtos para uma baseada em serviços deve reduzir a importância deste fator.
Então o que mais explica a diferença de expectativa de vida entre ricos e pobres? Uma possibilidade é o acesso à assistência médica. Os mais ricos se beneficiam mais com o avanço da medicina. Estudos sugerem que a diferença de longevidade entre ricos e pobres aumentou em cerca de um ano na Grã-Bretanha desde o início da década de 1980. Nos EUA, é possível que essa diferença tenha aumentado em quase cinco anos desde a década de 1970.
26 de dezembro de 2012
Fontes:The Economist - Buttonwood: The rich are different
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