Programas pequenos são melhores que os grandes
O poderoso rio Colorado, que cruza o árido sudoeste antes de esmorecer em sua rota para o Golfo da Califórnia, já inspirou grandes mentes engenhosas a conceberem modos de conduzir suas águas, e grandes juristas a criar regulações para os usos de suas águas.
Querelas a respeito do rio têm sido pacíficas desde 1934, quando o governador do Arizona enviou tropas para intimidar engenheiros californianos que trabalhavam na construção de uma represa situada sobre a fronteira dos dois estados. Mas um novo relatório mostra como ainda há muitas disputas pela água do rio.
O relatório, uma produção conjunta da Agência Federal de Recuperação e dos sete estados integrantes da bacia do rio Colorado, faz alertas relacionados tanto ao lado da oferta (referentes à mudança climática e à seca) quanto ao lado da demanda (crescimento populacional). Se as coisas permanecerem como estão, o relatório prevê uma falta de 3.947 km3 de água em 2060, cerca de cinco vezes o consumo anual da cidade de Los Angeles.
Dezenas de propostas para lidar com o problema foram consideradas. Algumas, tais como o reboque de icebergs do Ártico, foram desconsideradas por serem extravagantes demais. Outras, as quais incluem medidas de redução da demanda como a conservação e a reciclagem, merecem estudos mais aprofundados.
Temores de escassez de água têm sido uma característica da vida no sudoeste dos EUA desde que a região foi colonizada. Mas partes da região vêm reduzindo o consumo há anos. Em 2007, Los Angeles usava menos água do que há 20 anos. A cidade de Phoenix, no Arizona, cresce rapidamente e consome menos do que o fazia há uma década.
Então, embora a maioria dos observadores concorde que os hábitos de consumo de água na região têm que mudar consideravelmente, tal objetivo não parece impossível. Barry Nelson, um analista de políticas de regulamentação do uso da água do Conselho de Defesa da Recursos Naturais, um grupo de pressão, observa que as ideias dos ambientalistas outrora consideradas como radicalismo verde hoje pertencem ao senso comum graças a grandes projetos de engenharia, tal como a construção de barragens.
26 de agosto de 2012
Fontes:The Economist - Water in the south-west: Think green
Querelas a respeito do rio têm sido pacíficas desde 1934, quando o governador do Arizona enviou tropas para intimidar engenheiros californianos que trabalhavam na construção de uma represa situada sobre a fronteira dos dois estados. Mas um novo relatório mostra como ainda há muitas disputas pela água do rio.
O relatório, uma produção conjunta da Agência Federal de Recuperação e dos sete estados integrantes da bacia do rio Colorado, faz alertas relacionados tanto ao lado da oferta (referentes à mudança climática e à seca) quanto ao lado da demanda (crescimento populacional). Se as coisas permanecerem como estão, o relatório prevê uma falta de 3.947 km3 de água em 2060, cerca de cinco vezes o consumo anual da cidade de Los Angeles.
Dezenas de propostas para lidar com o problema foram consideradas. Algumas, tais como o reboque de icebergs do Ártico, foram desconsideradas por serem extravagantes demais. Outras, as quais incluem medidas de redução da demanda como a conservação e a reciclagem, merecem estudos mais aprofundados.
Temores de escassez de água têm sido uma característica da vida no sudoeste dos EUA desde que a região foi colonizada. Mas partes da região vêm reduzindo o consumo há anos. Em 2007, Los Angeles usava menos água do que há 20 anos. A cidade de Phoenix, no Arizona, cresce rapidamente e consome menos do que o fazia há uma década.
Então, embora a maioria dos observadores concorde que os hábitos de consumo de água na região têm que mudar consideravelmente, tal objetivo não parece impossível. Barry Nelson, um analista de políticas de regulamentação do uso da água do Conselho de Defesa da Recursos Naturais, um grupo de pressão, observa que as ideias dos ambientalistas outrora consideradas como radicalismo verde hoje pertencem ao senso comum graças a grandes projetos de engenharia, tal como a construção de barragens.
26 de agosto de 2012
Fontes:The Economist - Water in the south-west: Think green
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