Como o conhecimento está sujeito a mudanças com o passar dos anos
Em 1870, quando estudava a quantidade de ferro contida nos vegetais verdes, o químico Erich von Wolf acidentalmente adicionou uma casa decimal a mais ao anotar sua descoberta em seu caderno.
Como resultado, o espinafre foi catalogado como fonte de 35 miligramas de ferro. O exagero foi corrigido em 1937, mas antes disso serviu de inspiração para a criação do personagem Popeye.
Em 1870, quando estudava a quantidade de ferro contida nos vegetais verdes, o químico Erich von Wolf acidentalmente adicionou uma casa decimal a mais ao anotar sua descoberta em seu caderno.
Como resultado, o espinafre foi catalogado como fonte de 35 miligramas de ferro. O exagero foi corrigido em 1937, mas antes disso serviu de inspiração para a criação do personagem Popeye.
Para Samuel Arbesman, especialista em matemática aplicada e autor do livro The Half-Life of Facts (A meia verdade dos fatos, em tradução livre), o fato mostra que nosso conhecimento é menos rígido do que parece. Em seu livro, Arbesman explica que não importa qual seja a área, os fatos mudam ou são corrigidos, e entender estas mudanças é útil e interessante.
O livro mostra que o conhecimento não passa de uma taxa de consenso que pode mudar com o passar dos anos. Parte dessas mudanças são frutos de erros e correções, porém muitas mudanças se devem a novas descobertas permitidas pelo avanço da tecnologia.
Para Arbesman, a ciência é um "esforço humano" e o conhecimento constante traz consigo a incerteza do erro.
A doutrina científica de hoje pode se tornar o exemplo de erro de amanhã.
O que deve ser feito?
A resposta certa, segundo Arbesman, é abraçar a mudança, em vez de evitá-la. "Mais importante do que a aprendizagem é aprender a se adaptar às mudanças", disse Arbesman.
Em outras palavras: em um mundo com fluxo constante de informações, não é o que você sabe que conta, mas sim sua capacidade de atualizar as informações aprendidas.
03 de dezembro de 2012
Fontes: The Wall Street Journal-The Scientific Blind Spot
O livro mostra que o conhecimento não passa de uma taxa de consenso que pode mudar com o passar dos anos. Parte dessas mudanças são frutos de erros e correções, porém muitas mudanças se devem a novas descobertas permitidas pelo avanço da tecnologia.
Para Arbesman, a ciência é um "esforço humano" e o conhecimento constante traz consigo a incerteza do erro.
A doutrina científica de hoje pode se tornar o exemplo de erro de amanhã.
O que deve ser feito?
A resposta certa, segundo Arbesman, é abraçar a mudança, em vez de evitá-la. "Mais importante do que a aprendizagem é aprender a se adaptar às mudanças", disse Arbesman.
Em outras palavras: em um mundo com fluxo constante de informações, não é o que você sabe que conta, mas sim sua capacidade de atualizar as informações aprendidas.
03 de dezembro de 2012
Fontes: The Wall Street Journal-The Scientific Blind Spot
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