Os melhores países para se nascer em 2013
Warren Buffet, provavelmente o investidor mais bem-sucedido do mundo, disse que qualquer coisa boa que tenha acontecido a ele está relacionada ao fato de ter nascido no país certo, os EUA, no momento certo (1930).
Há um quarto de século, quando a lista The World in 1988 (O mundo em 1988) descontraidamente ranqueou 50 países com base no critério de qual deles seria o melhor para uma criança nascer em 1988, os EUA ficaram em primeiro lugar.
Mas qual país será o melhor para um bebê nascer em 2013?
Para responder isso, a Economist Intelligente Unit (EIU), uma empresa parceira de The Economist, adotou um tom seríssimo desta vez e se esforçou diligentemente para determinar qual pais fornecerá as melhores oportunidades para uma vida saudável, segura e próspera nos anos vindouros.
O índice de qualidade da vida da EIU congrega os resultados de pesquisas subjetivas de satisfação de vida – o quão felizes as pessoas afirmam ser – e determinantes objetivos da qualidade de vida de diferentes países.
Ser rico contribui mais do que qualquer outra coisa, mas não determina tudo; coisas como crime, confiança em instituições públicas e a saúde da vida familiar também importam.
No total, o índice leva em conta 11 indicadores estatisticamente significantes. Estes são bastante diferentes entre si: alguns são fatores fixos, tal como a geografia; outros mudam muito lentamente ao longo do tempo (demografia, muitas características sociais e culturais); e alguns fatores dependem de políticas e do estado da economia mundial.
Um elemento de antecipação do futuro também é considerado. Embora muitos fatores responsáveis pela qualidade de vida mudem lentamente, algumas variáveis, tais como renda per capita, precisam ser estimadas para esse ranking.
As previsões econômicas da EIU ate 2030 foram usadas, período aproximado em que crianças nascidas em 2013 se tornarão adultos.
Após computar os seus números, a EIU coloca a Suíça num folgado primeiro lugar e a Austrália em segundo.
Economias pequenas dominam as 10 primeiras posições. A metade destas europeias, mas apenas uma, a Holanda, faz parte da zona do euro.
Os países nórdicos se destacam, enquanto que o sul europeu assolado por crises (Grécia, Portugal e Espanha) ficou para trás apesar da vantagem do clima suave.
Quanto às três maiores economias da Europa, Inglaterra, França e Alemanha, não se sairam particularmente bem.
Os EUA, onde bebês herdarão a grande dívida da geração pós-II Guerra, ficaram em uma modesta 16ª colocação.
Apesar de seu dinamismo econômico, nenhum dos países BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) teve uma pontuação boa. Entre os 80 países avaliados, a Nigéria ficou em último lugar: o país é o pior para uma bebê começar a vida em 2013.
Fontes: The Economist-The lottery of life
02 de dezembro de 2012
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