(A vítima pode ser você)
A despeito de muitos pensarem o contrário, os Estados Unidos da América é um país civilizado.
Lá, não existe a figura da “medida provisória”. Com relação aos vários tiroteios em escolas, o presidente não pode fazer o que quer, simplesmente proibir o uso de armas nesses locais.
Porque ele precisa propor uma lei, e o legislativo estadunidense é que decide por sim ou não.
Só que o legislativo, naquele país, sempre decide de acordo com a opinião de seu eleitorado. E a maioria dos norte-americanos não quer a proibição de armas. Talvez possam chegar a um consenso sobre o uso das armas pesadas, a que se usam nas forças armadas.
Mesmo assim, será muito difícil.
Ao contrário de nosso país, nesse aspecto não civilizado, onde a presidência detém um poder quase ditatorial, uma vez que os representantes (?) do povo, ensilhados como vacas de presépio, por trocas de cargos, liberação de dinheiro por emendas, entre outras quinquilharias, dizem amém a qualquer coisa que seu “chefe” quer.
Um congresso onde existem 86 representações no conselho de ética, e nenhuma surtiu seus efeitos. Eis aí um conselho absolutamente desnecessário.
A medida provisória, que antes perdia seus efeitos em 30 dias, se não fosse votada, na atualidade teve modificado esse aspecto. Hoje funciona como os antigos decretos presidenciais.
Um exemplo da falta de respeito à opinião do eleitor é a lei da ficha limpa. Até hoje não surtiu seus efeitos, apesar de ser um desejo da população.
Cidadão, tente usar seus neurônios na próxima vez que escolher seu representante. A má escolha o transformará em uma arma que pode atirar contra você
28 de janeiro de 2013
Magu
Por Anatoli Oliynik
Antonio Gramsci (1891-1937), pensador e político foi um dos fundadores do Partido Comunista Italiano em 1921, e o primeiro teórico marxista a defender que a revolução na Europa Ocidental teria que se desviar muito do rumo seguido pelos bolcheviques russos, capitaneados por Vladimir Illitch Ulianov Lênin (1870-1924) e seguido por Iossif Vissirianovitch Djugatchvili Stalin (1879-1953).
“Uma vez superada a opinião que essa mesma sociedade tinha a respeito de várias questões, atinge-se o que Gramsci denominava superação do senso-comum, que outra coisa não é senão a hegemonia de pensamento. Cada um de nós passa, assim, a ser um ventríloquo a repetir, impensadamente, as opiniões que já vêm prontas do forno ideológico comunista. E quando chegar a hora de dizer agora estamos prontos para ter realmente uma democracia (que, na verdade, nada mais é do que a ditadura do partido), aceitaremos também qualquer medida que nos leve a esse rumo, seja ela a demolição de instituições, seja ela a abolição da propriedade privada, seja ela o fim mesmo da democracia como sempre a entendemos até então, acreditando que será muito normal que essa volta à democracia se faça por decretos, leis ou reformas constitucionais”.
Perdidos esses valores, não sobra sequer espaço para a indignação que, em outros tempos, brotaria instantaneamente do simples fato de se tomar conhecimento dos últimos acontecimentos envolvendo escancaradas corrupções em todos os níveis do Estado..
Estando os órgãos responsáveis pela sua defesa – imprensa, associações civis, empresariado, clero, entre outros – totalmente dominados pelo sistema de governo gramsciano que há anos comanda o País, o resultado não poderia ser outro: a absoluta indefensabilidade do povo brasileiro. A este, alternativa não resta senão a de assistir, inerme e inerte, aos abusos e desmandos daqueles que, por dever de ofício, deveriam protegê-lo em todos os sentidos.
A verdade é que os velhos métodos para implantação do socialismo-comunismo foram definitivamente sepultados. Um novo paradigma está sendo adotado, cuja força avassaladora está sendo menosprezada, e o que é pior, nem percebido pelo povo brasileiro.
O Brasil está sendo transformado, pelas esquerdas, num laboratório político do pensamento de Gramsci sob a batuta de Lula, o aluno aplicado, e a tutela do Foro de São Paulo