"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 9 de fevereiro de 2013

ATÉ QUANDO... ATÉ QUANDO...

ARVELÁIZ, EMBAIXADOR DA VENEZUELA, APLAUDE MENSALEIROS EM ATO CONTRA A OPOSIÇÃO E O STF. AO SER FLAGRADO, REAGIU DESAFIANDO!
Arveláiz, o afrancesado e intrometido cupincha de Hugo Chávez, aplaude o mensaleiro Zé Dirceu, contrariando regra elementar da diplomacia.
 
O afrancesado embaixador da Venezuela no Brasil, Maximilien Arveláiz, na foto acima está próximo de José Dirceu e o aplaude (é o barbicha de óculos). Arverláiz está participando de uma manifestação do PT, o partido do Lula, da Dilma e o Dirceu, convocada para desqualificar o Supremo Tribunal Federal (STF) que, cumprindo os ditames da lei condenou os criminosos petistas do mensalão, incluíndo, é claro, o sub-chefe José Dirceu.
Sabe-se que o PT é unha e carne do chavismo. Apóia a ditadura do tiranete Hugo Chávez. Arveláiz se sente à vontade para se intrometer na política interna brasileira. Vai ver, tem até a carteirinha do PT assinada pelo Lula com o endosso da Dilma.
O fato veio a público e Arveláiz, o estafeta do Chávez, reagiu desafiante. Ato contínuo telefonou para a Folha de S. Paulo, jornal conhecido pela sua condescendência ao PT, e pouco depois lá estava um repórter para ouvir e anotar as declarações infames desse ridículo bonequinho que vive de lamber os países baixos do chavismo.
A propósito, foi o jornalista Reinaldo Azevedo quem denunciou a vagabundagem chavista em terreiro alheio. A Oposição brasileira, que usa fraldas, ficou praticamente quieta. O máximo que fez e, provavelmente por obrigação, foi emitir uma nota oficial.
Aliás, a oposição no Brasil só fala através de notas oficiais.
Recolho mais uma vez do blog do Reinaldo Azevedo, o texto que ele escreveu sobre a reação desse esbirro do chavismo.
A Folha de S. Paulo preferiu ouvir o "outro lado", ou seja o garoto de recados do caudilho bolivariano. Aliás, Averláiz já escreveu artigo na Folha de S. Paulo, como articulista convidado.

Eis o post do Reinaldo Azevedo, disparado o melhor jornalista, articulista, ensaísta da imprensa brasileira. O resto, quando não é foca, é pau mandado do PT.
 
Leiam:
Maximilien Sánchez Arveláiz, embaixador da Venezuela no Brasil, está confundindo o baguncismo institucional em seu país — uma ditadura — com a institucionalidade brasileira, que ainda é uma democracia. Militante fanático do chavismo, um dos formuladores do “bolivarianismo”, Averláiz se mostra também um cínico.
 
Na prática, ele diz que continuará a desafiar as leis brasileiras e que se insurgirá contra os Poderes Constituídos quando lhe der na telha.
Por quê?
Ele emitiu uma nota respondendo às críticas da oposição. Lá está escrito:

“Faz parte das atribuições de um embaixador conhecer os acontecimentos políticos do país no qual está alocado (….) Inclusive tenho aceitado e continuarei aceitando qualquer convite que me façam os partidos signatários”.
O que ele está dizendo é que continuará a ignorar os limites das leis e do decoro que marcam a relação entre os países. “Conhecer os acontecimentos” não inclui participar de um ato contra o Poder Judiciário e contra a oposição — era disso que se tratava o encontro desta terça. O embaixador quer se encontrar com “partidos”? Até pode. A questão é saber para quê.
Arrogante, Averláiz foi adiante e criticou os partidos de oposição.
Segundo informa a Folha, ele considera a nota das oposições uma “coerção da representação diplomática da Venezuela” e “uma tentativa imprópria de usar um país irmão para disputas políticas internas”.
Com a palavra, o Itamaraty e a presidente Dilma Rousseff.
Eis aí… Como Dirceu não encontra aliados internos para a sua causa, convoca os bate-paus do bolivarianismo. No caso, chamou o representante de um governo hoje ilegítimo, que golpeou até a Constituição que ele próprio impôs ao país. Acrescente-se, ademais, que o embaixador venezuelano tem experiência com esse negócio de oposição: é especialista em eliminá-la.
 
09 de fevereiro de 2013
in aluizio amorim

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