sexta-feira, 08 de fevereiro de 2013 | 11:02
O processo de separação entre o deputado federal Newton Cardoso (PDMB) e a
ex-deputada federal Maria Lúcia Cardoso ganhou mais um capítulo. O Tribunal de
Justiça do Distrito Federal condenou a ex-esposa de Newton pela falsificação da
certidão de casamento dos dois. Ainda cabe recurso à decisão.
Milionário ou bilionário?
O documento apresentado por ela atesta que a união ocorreu com comunhão parcial de bens. O deputado, no entanto, sempre sustentou que foi com separação de bens. O patrimônio de Newton declarado à Justiça Eleitoral é de R$ 77.956.890, porém, especula-se que o valor real alcance a casa dos bilhões.
A reportagem teve acesso à sentença proferida em Brasília e remetida ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) no início deste mês. Maria Lúcia deverá ser notificada nos próximos dias sobre a necessidade de pagamento de fiança no valor de R$ 100 mil e outras medidas cautelares como comparecimento semanal ao Tribunal e proibição de se ausentar por mais de 15 dias sem autorização do juiz.
Na sentença do Tribunal de Brasília, o juiz substituto Frederico Ernesto Cardoso Maciel constata a falsificação da certidão. “Há prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria consubstanciados na existência do documento utilizado pela acusada perante a Justiça do Distrito Federal e do laudo que constata a sua falsidade”.
EX-DEPUTADA SE DEFENDE
A ex-deputada afirmou que não sabia do que se tratava. Ela está fora do país e só deve retornar depois do Carnaval. “Eu atesto a veracidade da certidão. Eu não seria burra de fazer provas contra mim mesma”, disse Maria Lúcia.
Maria Lúcia nega falsificação
O advogado dela, Rodrigo da Cunha, disse que não recebeu nenhuma notificação e que não poderia dar mais detalhes, pois o processo corre em segredo de Justiça em Brasília.
Procurado pela reportagem, Newton Cardoso disse que, como não teve acesso à decisão do TJ de Brasília, não poderia falar sobre o assunto. O deputado federal também deu a mesma resposta quando questionado se o seu patrimônio era mesmo mais alto do que o repassado à Justiça Eleitoral.
O advogado de Newton, Cláudio Soares Donato, afirmou, por meio de sua secretária, que não poderia falar sobre o assunto alegando o mesmo motivo apresentado pelo representante de Maria Lúcia.
09 de fevereiro de 2013
Larissa Arantes (O Tempo)
Milionário ou bilionário?
O documento apresentado por ela atesta que a união ocorreu com comunhão parcial de bens. O deputado, no entanto, sempre sustentou que foi com separação de bens. O patrimônio de Newton declarado à Justiça Eleitoral é de R$ 77.956.890, porém, especula-se que o valor real alcance a casa dos bilhões.
A reportagem teve acesso à sentença proferida em Brasília e remetida ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) no início deste mês. Maria Lúcia deverá ser notificada nos próximos dias sobre a necessidade de pagamento de fiança no valor de R$ 100 mil e outras medidas cautelares como comparecimento semanal ao Tribunal e proibição de se ausentar por mais de 15 dias sem autorização do juiz.
Na sentença do Tribunal de Brasília, o juiz substituto Frederico Ernesto Cardoso Maciel constata a falsificação da certidão. “Há prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria consubstanciados na existência do documento utilizado pela acusada perante a Justiça do Distrito Federal e do laudo que constata a sua falsidade”.
EX-DEPUTADA SE DEFENDE
A ex-deputada afirmou que não sabia do que se tratava. Ela está fora do país e só deve retornar depois do Carnaval. “Eu atesto a veracidade da certidão. Eu não seria burra de fazer provas contra mim mesma”, disse Maria Lúcia.
Maria Lúcia nega falsificação
O advogado dela, Rodrigo da Cunha, disse que não recebeu nenhuma notificação e que não poderia dar mais detalhes, pois o processo corre em segredo de Justiça em Brasília.
Procurado pela reportagem, Newton Cardoso disse que, como não teve acesso à decisão do TJ de Brasília, não poderia falar sobre o assunto. O deputado federal também deu a mesma resposta quando questionado se o seu patrimônio era mesmo mais alto do que o repassado à Justiça Eleitoral.
O advogado de Newton, Cláudio Soares Donato, afirmou, por meio de sua secretária, que não poderia falar sobre o assunto alegando o mesmo motivo apresentado pelo representante de Maria Lúcia.
09 de fevereiro de 2013
Larissa Arantes (O Tempo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário