O papel alumínio é largamente utilizado na gastronomia, mas na grande maioria das vezes isto acontece de forma incorreta. Vejo pessoas usando-o direto nos mais variados pratos e, também, em seu dia-a-dia.
É que os usuários tendem a colocar o lado brilhante virado para fora, pois deixa o visual do prato mais bonito. O lado mais brilhante é assim porque recebe um polimento para criar uma barreira ao contato direto do alumínio com o alimento e, por conseguinte a liberação do alumínio para a nossa receita.
É que os usuários tendem a colocar o lado brilhante virado para fora, pois deixa o visual do prato mais bonito. O lado mais brilhante é assim porque recebe um polimento para criar uma barreira ao contato direto do alumínio com o alimento e, por conseguinte a liberação do alumínio para a nossa receita.
Teríamos que chamar o prato assim, por exemplo: “Picanha com alumínio”, pois o alumínio entrará como um algoz invisível na receita. Esta proteção, o polimento, só não acontece dos dois lados, pois é um processo caro que inviabilizaria a comercialização do mesmo.
O alumínio é altamente tóxico e é comprovadamente o responsável por complicações gerais no funcionamento do nosso organismo e um grande alavancador do Mal de Alzheimer, inclusive fomentando sua aparição precoce.
Como usá-lo? Além de usá-lo com o lado brilhante voltado para o alimento, deve-se evitar dar mais de uma volta no alimento, pois na segunda volta em diante os líquidos que gravitarem entre as camadas serão poluídos com o alumínio e voltarão impiedosamente para a nossa receita. Assim é importante fazer a finalização em forma de trouxa que deve ficar situada na parte superior, para evitar esta comunicação dos caldos do alimento com a parte ruim do papel-alumínio.
“Na minha cozinha é expressamente proibida a areação de panelas na parte de dentro, pois quando isto acontece, toda vez que cozinhamos algo estamos também incorporando o temível alumínio à nossa receita. Quando isto acontece por alguma pessoa desavisada ou quando a panela ou caneca é nova, fervo algumas cascas de ovo na panela cheia de água, para elas liberarem o carbonato de cálcio, que vão impermeabilizar nossa panela, dando a segurança que necessitamos para nós mesmos e para as pessoas que mais amamos; nossa família e nossos amigos”.
A redação investigou mais e, para contrastar com o texto acima, encontrou na revista Superinteressante, de Junho de 2010, o seguinte:
“Sabe aquela panela de alumínio antiga, que você ganhou da sua avó? Pode usar sem medo: esse é mais um daqueles mitos sem pé nem cabeça. É verdade que as panelas de alumínio podem soltar partículas do metal, principalmente se forem de qualidade inferior. E é fato também que o acúmulo de alumínio (e outros metais) no organismo facilita o desenvolvimento de doenças degenerativas, como os males de Alzheimer e Parkinson.
Mas a preocupação é desproposital.
“Pesquisas provaram que a quantidade de alumínio liberada pelas panelas é muito pequena, incapaz de ter esse efeito devastador sobre a saúde”, afirma Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração e do Instituto Dante Pazzanese, de São Paulo.
Segundo estudo feito pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos, em Campinas, alimentos preparados em panelas de alumínio contribuem com apenas 2% do limite máximo de ingestão diária do metal (1 miligrama por quilo de massa corporal), dose mais do que segura, na avaliação da Organização Mundial da Saúde (OMS)”.
18 de fevereiro de 2013
Anhangüera
Na verdade a face polida do papel alumínio não recebe tratamento algum. Uma das faces é polida e a outra opaca porque durante o seu processo de fabricação ele passa por rolos até obter a espessura de papel. Porém, quando o alumínio fica muito fino para ser tracionado, a folha é dobrada ao meio para que novas prensagens possam ser feitas. As faces que ficam em contato com os rolos pressores ficam espelhadas e a face que fica em contato com a outra folha fica opaca.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=Us2YuUmqq-I
O alumínio possui sim uma certa toxidade. Porém ele só é perigoso quando cozinhamos alimentos ácidos, que causam uma corrosão das camadas de alumínio da panela e incorporam o metal ao alimento. Desta forma muito mais perigoso que assar um frango com papel alumínio é cozinhar molho de tomate em panelas de alumínio sem qualquer revestimento. Mexer o alimento com colheres feitas com material mais duro que o alumínio, como colheres de aço, também ajudam a incorporar o metal ao alimento. Prefira as de madeira ou plástico.
O lado brilhante do papel alumínio deve ficar para dentro quando assamos algo porque esta face reflete de volta o calor irradiado do alimento sob a forma de infravermelho, cozinhando-o mais rápido e utilizando menos energia.