Certo dia, um alagoano rico de Murici, passando uns dias na capital, entrou numa loja de antigüidades, na Avenida Maceió, e deparou-se, numa estante, com uma linda estátua de um rato, perfeita nos mínimos detalhes.
Atônito com a beleza da obra de arte, após admirá-la longamente, ele perguntou o preço ao vendedor que o atendia no balcão:
Atônito com a beleza da obra de arte, após admirá-la longamente, ele perguntou o preço ao vendedor que o atendia no balcão:
- Quanto custa? O vendedor, após explicar que era obra de um talentoso discípulo do mestre Vitalino, respondeu que era acompanhada de um livreto que contava a história do rato, como tinha chegado a esse final, informando que a peça custava R$ 200 e o livreto com a história do rato custava R$ 2.000.
O cliente espantou-se, criticou a voracidade do lojista e disse que ia levar só a obra de arte. Feliz e contente, o homem saiu da loja com sua estátua debaixo do braço.
À medida que ia andando, percebeu mortificado que inúmeros ratos saíam das lixeiras e bocas de lobo na rua e passaram a seguí-lo, enquanto andava pela avenida, em direção ao seu hotel, Verde Mar, na av. Dr. Antonio Gouvea, na praia.
Correndo desesperado, o homem foi até a praia e atirou a peça com toda a sua força para o oceano. Incrédulo, viu toda aquela horda de ratazanas entrarem no mar atrás da imagem e morrerem afogadas.
Ainda impressionado, após recuperar o fôlego, o homem voltou para o antiquário.
Ao reentrar na loja, o vendedor teve seu rosto iluminado por um grande sorriso e perguntou a ele se tinha voltado para comprar o livreto. O cliente respondeu incontinenti:
- Não, eu quero saber se você tem uma estátua do Renan!
06 de fevereiro de 2013
magu
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