Lula justifica a corrupção do PT, alegando que é menor do que a dos outros partidos.
Foi adiante, naquele seu estilo de “Rolando Lero” em versão política. E defendeu que o financiamento privado de campanha se torne crime inafiançável, esquecido de que o PT tem sido o partido mais financiado por empreiteiras, banqueiros e empresários nacionais e estrangeiros.
“Nós precisamos de uma reforma política. Eu sou defensor do financiamento público de campanha como forma de moralizar a política. E mais ainda, eu acho que não só se deveria aprovar o financiamento público de campanha como tornar crime inafiançável o financiamento privado”, defendeu o ex-presidente.
DESMEMORIADO
Esquecido também de que o governo tem ampla maioria no Congresso, que possibilita a aprovação de qualquer projeto de interesse do Planalto, Lula ressaltou a dificuldade de a reforma política ser concretizada porque, segundo ele, aqueles que estão no Congresso querem manter o “status quo”.
Defendeu então que se convoque uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva para a discussão de uma reforma política. “Se o Congresso não aprovar a reforma, teríamos de ter uma Constituinte só para isso”, disse o petista
Lula também defendeu o fortalecimento dos partidos políticos e criticou as “legendas de aluguel”, que existem “só para vender espaço na TV e fazer negociata no Congresso”. “Partido tem de ser representativo de uma parte da sociedade”, disse ele, fazendo dissertações sobre o óbvio.
27 de março de 2013
Carlos Newton
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