Exclusivo - Almir Gulherme Barbassa, diretor
financeiro da Petrobrás e considerado por muitos o “verdadeiro gestor da
empresa”, corre o risco de ser implodido pela presidente da companhia, Maria das
Graças Foster, caso avance um Inquérito Administrativo em andamento na Comissão
de Valores Mobiliários – órgão cujo slogan é proteger quem investe no futuro do
Brasil no mercado acionário.
Graça
Foster já recebeu de assessores um dossiê sobre o caso e já avalia a hora de
substituir Barbassa. O que Graça fizer tem o apoio da sua melhor amiga, a
Presidenta Dilma Rousseff, que não engolia o super-poder de Barbassa quando
presidia o Conselho de Administração da Petrobrás na Era Lula. O caso Barbassa,
que pode gerar tensão entre Dilma e Lula, será sacramentado na próxima
Assembléia Geral da Petrobrás, em abril.
Responsável
pela rolagem diária das dívidas da Petrobrás junto a grandes bancos
internacionais, para fazer caixa, Barbassa só não foi ainda detonado porque tem
padrinhos fortes: o ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente da
Petrobrás e amigo de Lula, José Sérgio Gabrieli, e o ministro da Fazenda, Guido
Mantega, que também preside o Conselho de Administração da
Petrobrás.
A
CVM investiga, em sigilo, denúncias de investidores sobre os motivos que
estariam por trás da decisão da Petrobrás em não recomprar ações após a “maior
capitalização do mundo”, em setembro de 2010, que injetou R$ 120 bilhões no
caixa da estatal de economia, com emissão de 4 bilhões de ações, para prometidos
investimentos no pré-sal. A CVM também fica obrigada a apurar a suspeita de que
a Petrobrás aplicou em ativos proibidos, via fundo exclusivo em vez de fazer a
recompra prevista de ações.
Nesse
mesmo rolo, que parece uma bomba difícil de ser desarmada, a CVM também
investiga, dentro do mais alto sigilo, qual a relação de Almir Barbassa e do
membro do Conselho Fiscal da estatal, Nelson Rocha Augusto, com as bilionárias
aplicações mensais em vários fundos multimercado. Os alvos são os Fundos BB
Milênio 6 (do Banco do Brasil) e o Santander Vênus e Marte, além de outros
sequer identificado por investidores. A CVM nega acesso aos processos PAS CVM RJ
15/06 e RJ 2010/9547. Os processos têm relação direta com outros dois: CVM RJ
2011-5450 e CVM RJ 2012-3836.
No
caso do Fundo Vênus, surge outro problema político, pois mexe com o Santander.
Ele foi criado na época em que o banco era presidido por Fábio Coletti Barbosa,
que, por mera coincidência, fazia parte do Conselho de Administração da
Petrobrás, como “representante dos acionistas minoritários. Fábio Barbosa também
era o perito financeiro, e conselheiro da BR Distribuidora e da PFICO (Petrobrás
International Finance Co).
Curiosamente,
era Almir Barbassa quem presidia as duas subsidiárias da empresa. Investidores
recordam que o Santander e o Itaú eram os bancos credenciados para fazer a
recompra de ações pós-capitalização. Também por coincidência, o ex-presidente da
Petrobrás na gestão Lula, José Sérgio Gabrielli, foi parar no Conselho de
Administração da Itausa – a holding que controla o
Itaú-Unibanco.
O
negócio fica ainda mais complicado se forem investigados, profundamente, os
fundos convergentes com o BB Milênio. Investidores sugerem que a CVM faça um
estudo aprofundado sobre o Banco do Brasil BBDTVM e suas subsidiárias BBDTVM EUA
e BBDTVM Londres. Todas são presididas por Nelson Rocha Augusto – que atua no
Conselho Fiscal da Petrobrás há mais de 10 anos. Augusto é considerado homem de
confiança do ex-ministro Antônio Palocci Filho – que hoje anda bastante sumido
do noticiário...
Investidores
vão mais fundo na questão dos fundos. Recomendam à CVM que apure a rentabilidade
no ano de 2007 de todos os fundos associados ao BB Milênio 6. A intenção é
descobrir se a Petrobrás e o fundo de pensão de seus empregados, a Petros,
aplicaram em ativos proibidos via fundos exclusivos multimercado. Investidores
suspeitam que haja conflito de interesses nas operações internacionais da
Petrobrás e suas subsidiárias. Daí vem a insistente ira contra Almir Barbassa –
que comandava pessoalmente todos os negócios, até surgir a informação de que
agora é Graça Foster quem manda na área internacional da Petrobrás. Será
mesmo?
Um
outro caso grave pode virar processo na CVM ou se transformar em pesada ação em
tribunais internacionais, principalmente no de Nova York. Trata-se da revelação
de que
lobistas (se passando por membros do alto escalão do governo Lula-Dilma e por
supostos assessores da direção da Petrobrás) tentaram auferir vantagens
indevidas na formação de parcerias para explorar o pré-sal. Segundo empresários
do setor de óleo & gás, também pequenos acionistas da Petrobrás, lhes foram
oferecidas participações em empreendimentos, com uma condição considerada
incomum e mafiosa: “cinco por cento deve ter a participação do Senhor
X”.
Os
investidores internacionais não falam abertamente. Mas afirmam ter uma ideia bem
concreta de quem seria o tal “Senhor X” em nome do qual lobistas condicionavam a
participação nos futuros empreendimentos, para que tudo fosse viabilizado.
Investidores confidenciam que o grupo do “Senhor X” também sugeria que a joint
venture para o promissor negócio no pré-sal também deveria contar com a
participação de uma petrolífera europeia que já é parceira da Petrobrás em
vários campos de exploração fora do pré-sal. Sabe-se que pelo menos dois altos
dirigentes do PT têm íntimas relações com tal empresa, na qual a família do
“Senhor X” também teria uma participação acionária dispersa, inferior a 4%, para
não chamar a atenção do mercado.
Os
investidores já deixam claro que o “Senhor X” não é Eike Batista – que também
tem empresa petrolífera e que gosta de usar a letra X em seus negócios. O
“Senhor X” é um personagem com influência direta no governo brasileiro, ditando
regras na Petrobrás desde a gestão de José Sérgio Gabrielli. Por isso, os
investidores preparam ações judiciais para que seja feita uma auditoria
independente em todos os contratos da estatal – principalmente naqueles ligados
ao pré-sal. Além das suspeitas de superfaturamento, prejudicando o caixa da
companhia e seus resultados, uma investigação sobre empresas parceiras pode
revelar como funciona o grupo do “Senhor X”.
Um
investidor ouvido pelo Alerta Total garante que se trata de um esquema de
“delinquência generalizada” mexendo com um volume muito maior de dinheiro que o
famoso escândalo do Mensalão que condenou a cúpula petista. Por isso,
investidores sugerem que um dos alvos da auditoria internacional, feita a pedido
da Justiça de Nova York, seja a PFICo (Petrobras International Finance Co) que é
uma das grandes caixas-pretas no sistema Petrobrás.
Antes
que um escândalo maior estoure e saia do controle, começa uma operação “amansa
investidor” na Petrobrás. A empresa acena com a possibilidade de ceder espaço,
de verdade, para os acionistas minoritários elegerem seu legítimo representante
para o Conselho de Administração, na próxima Assembléia Geral Ordinária, em
abril. Acena-se para os donos de ações ordinárias a indicação de Mauro Rodrigues
da Cunha, presidente da Associação de Investidores do Mercado de Capitais
(Amec). Mas quem tem ações preferenciais terá de continuar a ser representado
pelo empresário Jorge Gerdau Johannpeter – dono do grupo siderúrgico Gerdau –
por imposição do acionista majoritário, o governo
federal.
Os
problemas na Petrobrás podem sobrar para Lula. Os
acionistas querem responsabilizá-lo pela propaganda enganosa sobre “a Arábia
Saudita em que o Brasil se transformaria, em breve, com a exploração de petróleo
e gás de alta qualidade na camada pré-sal”.
Segurança Papal
O Exército foi
escalado para cuidar de toda a segurança do Papa Francisco, quando vier ao
Brasil para comandar a Jornada Internacional da
Juventude.
O Presidente da
Associação dos Usuários de Serviços Públicos, Antônio José Ribas Paiva, adverte,
em artigo abaixo, sobre a importância estratégica dessa
missão:
“Caso
ocorra a tragédia de um atentado contra o Papa Francisco, todo o desenvolvimento
humano, que ele já está promovendo, será prejudicado, inviabilizando, não só o
fortalecimento da fé Católica, mas todo aprimoramento institucional, que a
Reconquista da fé certamente ensejará. Para impedir, que a Idade das Trevas
prevaleça, sobre a luz, é fundamental a Segurança do Papa Francisco e de tudo o
que ele representa, para o Brasil, as Américas e o
mundo”.
Leia, abaixo, o texto: A Reconquista das Américas pela Fé
Zeca Diabo fez Direito...
Considerado um
dos mais brilhantes oficiais de inteligência do Exército Brasileiro, um Coronel,
já na reserva, na casa dos 60 anos de idade, conseguiu a façanha de ficar entre
os 12 mil aprovados no Exame da OAB deste ano.
Conhecido pelo
apelido de “Zeca Diabo” – porque se chama José e também porque sempre foi muito
parecido com o personagem de “O Bem Amado, imortalizado por Lima Duarte, o feito
do oficial foi mais uma comprovação de quanto é importante uma base de ensino
como a oferecida pelos militares no Brasil.
O Exame da OAB em
2013 reprovou, vergonhosamente, 90% dos 114 mil que fizeram uma faculdade de
Direito para se tornarem advogados...
Aderindo ao governismo
Vida que
segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
27 de março de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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