Internacional - Oriente Médio
Só um cego não vê que Obama tudo faz para destruir o país que preside. É, como todo pacifista, um falso, como, aliás, toda sua documentação conhecida.
Que tal visitar às sextas-feiras as mesquitas controladas pela Autoridade Palestina e assistir às mensagens incendiárias contra a “entidade sionista’ e o povo judeu?
No início deste mês, o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, visitou o Oriente Médio para implorar à Autoridade Palestina (AP) a retomada das negociações de paz com Israel. Sugeriu-se, antes de sua visita, 10 pontos para que Kerry possa avaliar a disponibilidade da AP para assumir uma postura de paz. É muito difícil que Kerry esteja realmente interessado numa paz que envolva a integridade do Estado de Israel com reconhecimento de Jerusalém como sua capital. Kerry é um traidor de seu próprio país, pois, junto com Jane Fonda – ‘Hanói’ Jane – e Tom Hayden, seu futuro marido, principal editor do Port Huron Statement e fundador da Students for a Democratic Society combateram contra a guerra do Vietnã apoiando o governo comunista de Ho Chi Min no Vietnã do Norte, inimigo declarado dos EUA que estava matando seus compatriotas.
A nomeação de Kerry para Secretário de Estado está bem ao feitio de Obama, que só aguentou Hillary Clinton no seu primeiro mandato por exigência de campanha e ganhar a indicação. Hillary é uma esquerdista moderada e demasiado patriota para um presidente incapaz de compreender a excepcionalidade de seu país. Só um cego não vê que Obama tudo faz para destruir o país que preside.
É, como todo pacifista, um falso, como, aliás, toda sua documentação conhecida. Livre para nomear quem bem quiser por sua segunda eleição, descartou-se dos moderados do Partido Democrata e seguiu sua dedicação ao shadow party, nomeando assessores bem ao gosto dos anti-americanos e antissionistas.
O jornalista David Bedein sugeriu, em artigo publicado na Front Page Magazine de David Horowitz, dez itens para os americanos analisarem e terem então uma visão realista do que significa a paz para os “palestinos” e disposição deles em alcança-la. (Fiz uma tradução livre do texto de Bedein).
1. Entrar numa sala de aula palestina, examinar o novo currículo que ensina às novas gerações a se preparar para a conquista de toda a Palestina. Mais recentemente o Center for Near East Policy Research mandou uma equipe de TV para acompanhar as aulas das escolas localizadas nas instalações da United Nations Relief and Works Agency for Palestine Refugees (UNRWA) onde os professores não focam em paz ou reconciliação, mas no de trégua provisória.
2. Analisar as notícias da PBC (Palestine Broadcasting Corporation) no rádio e TV. Acompanhar as mensagens de Jihad destinadas à comunidade de árabes palestinos, a adulação dos palestinos que cometem ataques suicidas e os novos clips laudatórios aos ataques a Beersheba, Sderot, Ashkelon e Ashdod, chamadas de ‘assentamentos judeus ilegais’ já que foram “tomados” dos árabes em 1948 – não em 1967!
3. Passar algum tempo nas instalações da UNRWA, onde milhares de descendentes de refugiados árabes se refestelam languidamente esperando o prometido ‘Direito de Retorno’. Enquanto áreas palestinas florescem nas vizinhanças, a cidade de Rawabi não permite aos residentes nos campos morarem lá, assim como as demais que lá proliferam. Em agosto de 2012, grupos terroristas do Hamas ganharam sua quarta eleição consecutiva para os sindicatos de trabalhadores e de professores. Sugere-se solicitar um relatório sobre a cooperação entre o UNRWA e o Hamas.
4. Ler com atenção o programa de computador da Autoridade Palestina sobre o ‘direito de retorno’ (www.PalestineRemembered.com) que permite aos refugiados nos campos da UNRWA localizar a vila de seus avós em 1948, mesmo que elas não mais existam, para se preparar a exigir seus ‘direitos de retorno’. (NOTE-SE: sempre 1948 jamais 1967, como propagado para o público externo).
5. Visitar às sextas-feiras as mesquitas controladas pela AP e assistir às mensagens incendiárias contra a “entidade sionista’ e o povo judeu.
6. Rever os novos mapas oficiais publicados pela AP que mostram a localização de um futuro estado palestino, nos quais se mostra o desejo de expulsar os judeus da região.
7. Visitar as forças de segurança da AP. Seguindo a expectativa de que estas forças estariam engajadas em destruir o Hamas, rever os relatórios da estreita cooperação Hamas-AP. As forças de segurança da AP se associam a Israel para investigar crimes comuns, jamais para combater o Hamas. Mais ainda, a AP não tem leis contra lavagem de dinheiro dos grupos terroristas – na verdade, os estatutos da AP não definem nenhum grupo como organização terrorista. O major-general (equivalente no Brasil a General de Divisão) da reserva Yaacov Amidror, ex-comandante da Divisão de Avaliação e Pesquisa das Forças de Defesa de Israel (IDF), atualmente assessor de Segurança Nacional do premiê Binyamin Netanyahu, observou que ‘há uma enorme diferença entre a aplicação da lei, vista como legítima, e o antiterrorismo, visto como ilegítimo’.
8. Pedir uma avaliação do programa de distribuição de alimentos em Gaza dirigido pelo Hamas e pelo UNRWA. Fundos já foram liberados em dólares, em cash, na fronteira de Gaza para o UNRWA uma vez por mês, num total de US$ 13 milhões. Quanto desses fundos foi destinado à compra de comida? Terá o Hamas usado esta ajuda estrangeira para a compra de munição ou qualquer outro propósito? Por que houve a exigência de entrega em espécie? Que relatórios de follow up foram submetidos à US AID sobre os fundos entregues ao UNRWA para o programa de distribuição de comida?
9. Rever o programa político publicado pelo primeiro ministro da AP, Salam Fayyad, reputado como ‘moderado’, e notar seu endosso à uma Jerusalém palestina (sem mencionar Jerusalém oriental), o ‘direito de retorno’ dos palestinos de retornar à suas vilas e cidades de 1948 que não mais existem e a exigência da libertação de todos os palestinos presos dentro do Estado de Israel, ignorando o fato que incluiria condenados por homicídio de primeiro grau em tribunais legais. Ver seu artigo, intitulado ‘Acabando a Ocupação e Estabelecendo o Estado: Programa do 13º Governo, de Agosto de 2009’.
10. Rever os discursos mais recentes do líder da AP, Mahmoud Abbas, nos quais ele louva e reza pelos palestinos que assassinaram civis. Rever o discurso de fim de ano, em que conclui sua litania com uma saudação ao legado do aliado de Hitler, Haj Amin al-Husseini, o mufti de Jerusalém.
Concluindo: as visitas de Obama e Kerry, nitidamente favoráveis aos árabes, dificilmente renderão algum fruto de paz. O mapa do Oriente Médio produzido pela administração americana mostra o Estado de Israel sem partes substanciais de seu território, incluindo sua capital. As colinas de Golan pertencem à Síria, o norte de Israel como parte do Líbano. Os itinerários das visitas não incluem Jerusalém como capital, nem mesmo parte de Israel, mas como parte da Cisjordânia. Duvido que Kerry e Obama já não conheçam o sugerido acima. O que foram fazer lá?
29 de abril de 2013
Heitor De Paola & David Bedein
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