"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 29 de abril de 2013

VERDADES, MENTIRAS E MINHA CASA ERA MINHA VIDA

Brasil o país dos palhaços

O início do governo Dilma foi marcado por uma onda de mal estar e de saias justas provocadas pela revelação das mentiras que rondavam a administração Lula. O país, cantado por Lula como a utopia econômica do futuro, fora deixado à beira da banca rota pelo presidente molusco e a ameaça de descontrole inflacionário pairava como uma Espada de Dâmocles sobre as cabeças dos dirigentes petistas.
 
Dilma, que não é boba nem nada, cumpriu o papel de criatura e jogou o mais rápido possível o seu criador para escanteio e, percebendo a tempo o desastre que se aproximava, tratou de mudar o ritmo da carruagem e esmagou a sanha dos petistas e peemedebistas que desejavam manter o país com as turbinas do populismo no máximo.
 
A coisa foi tão feia que a própria direção do PT tratou de desconversar e de criar uma comissão para impedir a desconstrução da imagem de grande estadista (piada) e de grande reformador (comédia) que Lula tentou construir.
Rapidamente, vozes petistas famosas – notadamente do pessoal enroscado até a alma com os escândalos do governo Lula – acorreram para criticar abertamente Dilma e exigir “respeito” ao presidente semideus.
 
Mas, é a velha história. Por mais que você pretenda disfarçar a verdade e repetir mentiras, tentando fazê-las verdades, a realidade sempre está pronta a aplicar uma “tesoura voadora” na sua cara e desmascarar o seu intento. Pode levar anos ou ser de repente. Mas, em política, uma hora ou outra a verdade sempre aparece.
 
Agora com a habilidade de ludibriar o povo e a mágica do “deus operário” bem longe dos holofotes e incapaz de ofuscar a dura verdade; a farsa da utopia econômica brasileira e da república justa e amorosa com seus filhos mais pobres e carentes cai por terra com velocidade cada vez mais rápida.
 
Depois de ordenar cortes de mais de 50 bilhões de reais, em caráter emergencial, visando impedir o colapso financeiro do país ainda no primeiro trimestre de 2011; Dilma e a equipe econômica tentam equacionar as promessas de campanha e tornar realidade à cortina de fumaça dos programas que promoveriam “a justiça para as classes pobres” como o “Minha Casa Minha Vida”.
 
Mesmo tocado na campanha eleitoral por Lula como um sucesso estrondoso e como responsável pela entrega de “milhões de casas” às famílias carentes brasileiras; o programa até hoje só foi capaz de entregar 28% do prometido.
Exatamente como o PAC que, oito anos depois, mal conseguiu ultrapassar a metade das obras conclusas e do PAC II sem sequer ter deixado o campo da promessa eleitoreira; o “Minha Casa Minha Vida” é desmascarado como um verdadeiro fiasco e como mais uma ilusão de ótica propagandista criada pelo descendente de Goebbles que vive dentro dos dirigentes do PT.
 
E você, caro iludido militante petista, pense bem antes de clamar que esses números são fruto do PIG, da Globo, de escravos do imperialismo ou de amantes de FHC. Eles são produtos azeitados e bem calculados da Caixa Econômica Federal e do Tribunal de Contas da União. Logo; são números do próprio governo (veja aqui).
 
Resta saber quais outros esqueletos estarão guardados a sete chaves nos armários petistas prestes a explodir em nossas caras.
É como diz o velho ditado:
“Abre teu olho japonês!”
 
Pense nisso.
 
29 de abril de 2013
Arthurius Maximus

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário