Com o reajuste da Ampla Energia, aprovado pela Aneel na semana passada e homologado neste segunda-feira, as residências sentirão a conta 12,02% mais alta, enquanto a indústria terá aumento de 12,43% na tarifa
A Ampla atende a 66 municípios do estado do Rio de Janeiro (Sean Gallup/Getty Images)
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou nesta segunda-feira o reajuste médio de 12,23% nas tarifas da Ampla Energia e Serviços S/A, aprovado na semana passada pelo órgão. A Ampla atende 66 municípios do estado do Rio de Janeiro, que representam 73% do território do estado, entre eles a Região Metropolitana de Niterói e São Gonçalo e os municípios de Itaboraí e Magé, que concentram a maior parte dos clientes da distribuidora. Ao todo, sete milhões de pessoas são atendidas pela concessionária de energia.
Por meio de resolução publicada no Diário Oficial da União, a Aneel informa que o aumento entra em vigor a partir desta segunda-feira. As residências terão aumento de 12,02%, enquanto a indústria sentirá a conta de luz 12,43% mais alta. Os demais consumidores do Rio de Janeiro são atendidos pela Light, concessionária controlada pela Cemig, e passarão pela fase de reajuste em novembro deste ano, segundo o calendário da Aneel.
Minas Gerais - Há duas semanas, a agência aprovou também a proposta de terceiro ciclo de revisão tarifária para a Cemig, distribuidora mineira, com aumento médio de 2,99%. Enquanto as indústrias sentirão uma queda de 4,83% em suas contas, as residências terão aumento de 4,99%. As novas tarifas já valem desde o dia 8. A empresa atende 7 milhões de unidades consumidoras em 805 municípios de Minas Gerais. Os números aprovados foram menos impactantes para as famílias do que a proposta apresentada pela companhia, que pediu à Aneel aumento de 11,23% para as residências e queda de 2,51% para as indústrias.
A revisão tarifária, prevista nos contratos de concessão, é feita, em média, a cada quatro anos. Os reajustes, como o da Ampla, são anuais. Os valores da conta podem aumentar ou diminuir a depender da eficiência e dos custos com o serviço e a infraestrutura de cada distribuidor. O objetivo, segundo a Aneel, é preservar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. Contudo, essas alterações nas tarifas se sobrepõem ao desconto dado pelo governo na conta de luz, ou seja, as contas podem ficar mais caras ou baratas.
16 de abril de 2013
Veja Online
(com Estadão Conteúdo)
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