O ex todo poderoso, que no seus tempos de mando dentro do Palácio do Planalto, chegou a cogitar ser o substituto natural de Lula, José Dirceu, vêm se atrapalhando por tentar ser malandro demais e em conseqüência vai cometendo erros provindos da super valorização própria
Jamais pensou que seria obrigado a renunciar do Cargo de ministro chefe da Casa Civil,
Tentou arrumar um bode expiatório que assumisse suas culpas e o escolhido, de comum acordo, foi o pobre diabo de Delúbio Soares, claro que não conseguiu enganar ninguém e foi condenado por um juiz íntegro e cônscio de seus deveres a 10 anos e 10 meses de reclusão.
Partiu para um princípio típico da doutrina que professa, que ensina: “se uma mentira for repetida à exaustão vira verdade”, assim saiu em peregrinação, gritando aos 4 ventos que era inocente e vítima de perseguições.
Também não deu certo, desesperado e num recurso derradeiro, tenta solapar poder do Judiciário transferindo-o para o Legislativo através de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que submete as decisões do Supremo Tribunal Federal, à aprovação do Congresso.
Para fazer esse trabalho inglório, escolheu um verdadeiro pau de bosta, o deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), que não conseguiu nem ser medíocre, está muito abaixo disso (*)
A PEC, em princípio foi aprovada por uma emagrecida Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ).
Dirceu por puro espírito ditatorial, desconhece o que possa ser clamor público, o que pode ser ver é que a PEC, além do clamor, causo um perigoso mal estar entre os dois poderes.
Deputados que pareciam a favor acabaram mijando na perna. A situação está nesse pé, mas ao que tudo indica, Dirceu, para o bem da democracia, tornará a ser derrotado.
(*) Nazareno Fontenes é um grande colecionador de derrotas eleitorais.
Em 1986 foi candidato a governador do Piauí. Perdeu. Em 1994, tentou ser novamente governador do estado e… perdeu.
Em 1988 disputou a eleição para vereador de Teresina. Perdeu, ficou na suplência. Em 1996 tentou ser prefeito da capital piauiense. Perdeu. Em 1998 tentou ser senador. Perdeu. Alguns anos depois, em agosto de 2003, assumiu, sem disputar eleições, o cargo de suplente de deputado federal, após o falecimento de Francisca Trindade. Em 2008, perdeu novamente uma eleição para a prefeitura. Perdeu a disputa para deputado federal em 2010.
Entretanto, hoje ele ocupa assento na Câmara Federal deixado pelo titular da vaga, Átila Lira (PSB), que atualmente é secretário de Educação do governo de Wilson Martins, mas de acordo com decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a vaga pertenceria à médica Liége Cavalcante que pertence ao mesmo partido do titular e não a Fonteles.
04 de maio de 2013
Giulio Sanamrtini
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