"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 3 de junho de 2013

LÍDER DA MD DEFENDE VOTAÇÃO DE PEC QUE ACABA COM O VOTO SECRETO NO CONGRESSO NACIONAL

 



Fim do segredo – O líder da Mobilização Democrática (MD) na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), defendeu nesta segunda-feira (3) urgência para a votação, em segundo turno, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 349/01) que acaba com o voto secreto no Congresso Nacional. “Essa é uma das prioridades de nossa bancada neste semestre. Cobramos a votação em todas as reuniões de líderes e já passou da hora de darmos um fim a essa novela”, afirmou o parlamentar, que voltará a cobrar a apreciação da matéria na reunião desta terça-feira (4).

Rubens Bueno lembrou que no início do ano o partido entregou ao presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB), uma lista de matérias para votação. “No topo da lista estava o fim do 14° e 15° salário dos parlamentares, que já conseguimos aprovar, e a extinção do voto secreto. Acredito que o presidente vai pautar esse segundo ponto em breve”, disse o líder, lembrando que outra prioridade da legenda é a votação da proposta que acaba com o fator previdenciário.

Na avaliação do parlamentar, o voto secreto faz com que muitos parlamentares se escondam atrás do sigilo. “Em casos de cassação de mandato, por exemplo, se o voto fosse aberto o resultado de muitas votações certamente seria outro, pois haveria a cobrança direta do eleitor sobre a postura de seus representantes”, exemplificou Rubens Bueno (PR).

Para o líder, não existe explicação para Congresso manter esse procedimento ultrapassado. “Queremos transparência total no Parlamento. Não há mais motivos para mantermos o voto secreto. Cada parlamentar precisa assumir suas posições”, defende Rubens Bueno.

03 de junho de 2013
ucho.info

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