O que vem acontecendo neste evento religioso é coisa do diabo. Fora o desempenho simpático do Papa, que ainda está em lua de mel com o trono, tudo cheira mal.
Esse cancelamento do grandioso ato final no terreno do empresário de ônibus Jacob Barata Filho, em Guaratiba, é a própria exposição explícita de um crime continuado: Estado e Município gastaram dinheiro na dragagem do rio Piraquê, construção de passarelas e ainda deram uma mãozinha no aterramento do terreno em área DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE, programado para ser comercializado em 2014 num grande loteamento de 3 milhões e meio de metros quadrados.
Agora, a constatação de que o terreno do último ato era de fato um manguezal, cuja escolha aconteceu burlando normas ambientais, favorecia a um amigo e financiador de políticos corruptos, virou um charco e não tem como sediar a apoteose deixou meio mundo mal na fita.
Essa área não tinha condições para nada, como vinha alertando o Ministério Público, mas ganhou aterro a custo zero (para seus donos) e seu metro quadrado seria valorizado para a comercialização prevista para 2014, ao ganhar visibilidade internacional.
Todo mundo sabia, conforme revelou o jornal O DIA no último dia 3 de julho, que esse manguezal pertence ao todo poderoso Jacob Barata, o generoso chefão do sistema de transportes, amigo, irmão, camarada de uma fileira de políticos corruptos.
Só o prefeito Eduardo da Costa Paes teve a cara de pau de dizer em entrevista coletiva que não sabe quem é seu proprietário, com que tenta encobrir o ato de favorecimento com confissões de incompetência.
27 de julho de 2013
Pedro Porfírio
(artigo enviado por Sergio Caldieri)
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