A zona de turbulência enfrentada pelo governo da presidente Dilma Rousseff desde o início de junho, após a onda de manifestações que se espalhou pelo país, trouxe de volta à cena, mesmo que nos bastidores e de maneira informal, Franklin Martins, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula. Oficialmente, ele não faz parte do Executivo de hoje.
No entanto, Martins despacha com Dilma e dá pitacos no auge da crise para agregar um discurso mais político, ideológico e denso em relação à pegada estritamente publicitária do marqueteiro da presidente, João Santana.
Nos bastidores do Planalto, circula a informação de que ocorreram pequenos ruídos entre os dois, que já trabalharam de maneira bastante afinada no governo Lula. Um dos interlocutores palacianos informa que, inicialmente, Franklin Martins teria feito críticas pontuais à condução da imagem do governo em relação à insatisfação das ruas.
Defendeu que era preciso mais conteúdo político e fortalecimento real dos programas sociais da gestão do que necessariamente ações de marketing.
Ele é partidário da teoria de que não adianta um embrulho bonito se o presente não é bom.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Nem mesmo os dois ministros sem pasta conseguem se entender – o 40º, João Santana, e o 41º, Franklin Martins. No caso, o jornalista teoricamente estaria certo, mas o governo vive hoje de marketing e não de realizações propriamente ditas. E marketing é assunto de João Santana. Eis a questão. (C.N.)
22 de julho de 2013
João Valadares (Correio Braziliense)
Defendeu que era preciso mais conteúdo político e fortalecimento real dos programas sociais da gestão do que necessariamente ações de marketing.
Ele é partidário da teoria de que não adianta um embrulho bonito se o presente não é bom.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Nem mesmo os dois ministros sem pasta conseguem se entender – o 40º, João Santana, e o 41º, Franklin Martins. No caso, o jornalista teoricamente estaria certo, mas o governo vive hoje de marketing e não de realizações propriamente ditas. E marketing é assunto de João Santana. Eis a questão. (C.N.)
22 de julho de 2013
João Valadares (Correio Braziliense)
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