"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 22 de julho de 2013

SEM NOÇÃO...

Papa Francisco: Dilma cumprimenta autoridades eclesiásticas como se fossem velhos amigos

Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, está no Brasil para participar da 28ª Jornada Mundial da Juventude, não como chefe do Estado do Vaticano.

Apesar desse detalhe é comum que o chefe do governo do país visitado sempre receba o sumo pontífice, mesmo que a visita não seja oficial.

Foi o que fez a presidente Dilma Rousseff e outros tantos políticos, que marcaram presença na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro.

Comprovando mais uma vez que é carente de competência para ocupar cargo tão importante quanto o de presidente, a neopetista Dilma Rousseff abusou da informalidade ao cumprimentar autoridades eclesiásticas que estavam à espera do papa.
Após deixar o avião presidencial, Dilma dirigiu-se ao local onde estavam as autoridades políticas e eclesiásticas, cumprimentado uma a uma.

Ao se deparar com o arcebispo do Rio de Janeiro, Dilma ignorou o protocolo e beijou dom Orani João Tempesta no rosto, como se o religioso fosse seu velho conhecido.
Não contente, a presidente cumprimentou outro religioso, chacoalhando seu braço como se cumprimentasse o borracheiro da esquina mais próxima.

A cena se repetiu com o papa Francisco, tão logo o chefe da Igreja Católica chegou ao pé da escada do avião que lhe trouxe da Itália. É fato que o papa Francisco dispensa formalidades, mas não cabe à presidente a prerrogativa de atropelar o protocolo.

O contribuinte brasileiro torra parte do seu suado dinheiro para manter uma equipe palaciana responsável pelo cerimonial, mas Dilma Rousseff prefere ignorar a liturgia do cargo, para o qual foi eleita por alguém cujo pífio legado a presidente tem dado continuidade.

Quando o Brasil é alvo de chacotas nos bastidores do cenário internacional, os integrantes do governo se revoltam sem razão.

22 de julho de 2013
ucho.info

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