Dilma desconhece a lei, ignora o protocolo e canta e aplaude o Hino Nacional em encontro com o papa
A presidente Dilma Rousseff desconhece até mesmo as mais simples leis, assim como o cerimonial palaciano, que permite que uma chefe de Estado cometa transgressões inaceitáveis.Na abertura da recepção oficial oferecida ao papa Francisco no Palácio Guanabara, sede do Executivo fluminense, os presentes acompanharam a execução dos hinos do Vaticano e brasileiro, que contou com a atenção e o respeito do chefe da Igreja Católica.
Os convidados para o evento – autoridades, “caronistas” e os famosos papagaios de pirata – e a presidente Dilma Rousseff não se fizeram de rogados e cantaram o Hino Nacional, como se estivessem em um estádio de futebol.
Esses tropeços no protocolo oficial mostram o despreparo dos integrantes do governo petista em se portar adequadamente em cerimônias oficiais, muitas vezes encaradas como um churrasco na laje no final de semana.
Que os convidados desconheçam a legislação é compreensível, mas a presidente não poderia cometer uma gafe desse naipe.
O cerimonial do Palácio do Planalto já deveria ter informado à presidente sobre o que dispõe a Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, que trata dos símbolos nacionais e que em seu artigo 30º discorre sobre o respeito devido à Bandeira Nacional e ao Hino Nacional.
“Nas cerimônias de hasteamento ou arriamento, nas ocasiões em que a Bandeira se apresentar em marcha ou cortejo, assim como durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio, o civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações”, explicita de forma clara e inequívoca o artigo, que em parágrafo único estabelece que “é vedada qualquer outra forma de saudação”.
Para que o vexame fosse completo, Dilma e os convidados, não contentes com a cantoria, entregaram-se aos aplausos ao final da execução do Hino Nacional.
Sempre lembrando que a mencionada lei está disponível no site da Presidência da República.
Beira irresponsabilidade imaginar que o Brasil um dia dará certo sob o manto de um governo de incompetentes que fazem da fanfarra oficial a própria cortina de fumaça.
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