Num pais democrático era razoável que o parlamento convocasse uma audiência para que o governo explicasse seu nível de exposição na derrocada do império de Eike Batista.
Qual o volume de dinheiro público que foi enterrado nessa aventura do pais do nunca antes?
O BNDES fala em R$ 10 bilhões em empréstimos, mas esclarece que nem tudo foi desembolsado, que há garantias etc.
Acontece que as noticias que correm por aí precisam ser publicamente discutidas por uma questão de transparência.
Além do empréstimos, o BNDES teria participações nas empresas de Eike.
A Caixa Econômica teria emprestado às empresas de Eike.
Finalmente, parece que foram destinados também R$ 3,8 bilhões de um Fundo da Marinha Mercante para financiar o projeto do Porto de Açu.
As noticias quando o empréstimo foi decidido falavam R$ 2,7 bilhões.
Imprecisões que mereciam uma discussão ampla mas o colapso do parlamento brasileiro nos priva desse momento vital em qualquer democracia.
No momento Renan Calheiros tenta explicar suas viagens em aviões da FAB. Henrique Alves também está enrolado com viagem em avião da FAB e os R$ 100 em espécie roubados da mala de seu assessor.
Os dois e grande parte dos deputados e senadores que, se não se rebelam contra eles, estão apenas fingindo que ouviram as ruas.
É preciso saber o nível de exposição real do governo, o quanto foi investido o quanto potencialmente podemos perder.
Se o risco público diante de um só empresário é de cerca de R$ 20 bilhões, quem explica isso?
Muitos ironizam Eike Batista porque ficou menos bilionário. Não se esqueçam: todos ficamos um pouco mais pobres com essa aventura.
04 de julho de 2013
Fernando Gabeira
Qual o volume de dinheiro público que foi enterrado nessa aventura do pais do nunca antes?
O BNDES fala em R$ 10 bilhões em empréstimos, mas esclarece que nem tudo foi desembolsado, que há garantias etc.
Acontece que as noticias que correm por aí precisam ser publicamente discutidas por uma questão de transparência.
Além do empréstimos, o BNDES teria participações nas empresas de Eike.
A Caixa Econômica teria emprestado às empresas de Eike.
Finalmente, parece que foram destinados também R$ 3,8 bilhões de um Fundo da Marinha Mercante para financiar o projeto do Porto de Açu.
As noticias quando o empréstimo foi decidido falavam R$ 2,7 bilhões.
Imprecisões que mereciam uma discussão ampla mas o colapso do parlamento brasileiro nos priva desse momento vital em qualquer democracia.
No momento Renan Calheiros tenta explicar suas viagens em aviões da FAB. Henrique Alves também está enrolado com viagem em avião da FAB e os R$ 100 em espécie roubados da mala de seu assessor.
Os dois e grande parte dos deputados e senadores que, se não se rebelam contra eles, estão apenas fingindo que ouviram as ruas.
É preciso saber o nível de exposição real do governo, o quanto foi investido o quanto potencialmente podemos perder.
Se o risco público diante de um só empresário é de cerca de R$ 20 bilhões, quem explica isso?
Muitos ironizam Eike Batista porque ficou menos bilionário. Não se esqueçam: todos ficamos um pouco mais pobres com essa aventura.
04 de julho de 2013
Fernando Gabeira
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