A “Irmandade Petista” se assustou com o povo na rua e tentou dar um golpe. Ao propor uma Constituinte, convertida depois em plebiscito, para fazer a reforma política, Dilma Rousseff tentou jogar a crise nas costas do Congresso, inventou a tese de que o problema do país está nas instituições e resolveu chamar para si, ainda que de modo suave — já que não dispõe dos instrumentos para o modo não-suave —, poderes de que não dispõe.
A sandice não prosperou. Os partidos disseram “não”; a maioria dos brasileiros nem tomou conhecimento, e a Justiça eleitoral lhe deu uma resposta exemplar:
a: a partir da definição do plebiscito, seriam necessários 70 dias adicionais para a sua realização;
b: descarta-se a hipótese, porque fere cláusula pétrea da Constituição, de uma mudança ter eficácia eleitoral se votada a menos de um ano do pleito;
c: o povo não pode ser chamado a se posicionar sobre temas dos quais não tenha pleno domínio.
A derrota de Dilma não poderia ser mais completa. Sobraram algumas vozes do PT e do PC do B no apoio ao exotismo, mas bem timidamente.
Assim, a única reação que Dilma teve até agora às manifestações não deu em nada. “No que se refere”, como ela diria, ao mundo da governanta, é como se nada tivesse acontecido. Só não se pode dizer que tudo segue na mesma porque ela conseguiu despertar a ira dos médicos. E os descontentamentos que geraram os protestos continuam em fermentação.
E o Babalorixá de Banânia lá pelas terras africanas, aparentemente em silêncio, mas atacando Dilma por intermédio de asseclas…
04 de julho de 2013
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