Artigos - Governo do PT
O material apresentado aqui é suficiente para denunciar o protesto criminoso promovido pela Marcha das Vadias. Mais do que isso. Ele mostra a estreita relação estabelecida entre o grupo e partidos políticos, com o poder público. Uma relação clara e obscena como a macabra “performance” realizada no Rio de Janeiro.
O tratamento dado pelo Jornal Nacional ao comportamento de dois participantes da Marcha das Vadias é apenas uma amostra de como a imprensa abordou o caso com brandura e até conivência. Não denunciou o que realmente aconteceu durante a passeata realizada no Rio de Janeiro, no mesmo local em que católicos se reuniram para a Jornada Mundial da Juventude: um CRIME. Conduta tipificada no Art. 208 do Código Penal, que reza: “ESCARNECER DE ALGUÉM PUBLICAMENTE, POR MOTIVO DE CRENÇA ou FUNÇÃO RELIGIOSA; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; VILIPENDIAR PUBLICAMENTE ATO OU OBJETO DE CULTO RELIGIOSO”.
Os termos gerais da lei – “escarnecer”, “vilipendiar” - não traduzem diretamente a conduta dos manifestantes. Somente quando os termos gerais são preenchidos com o conteúdo efetivo, ou seja, com a descrição do comportamento, com as cenas do que realmente aconteceu, é que o fato desperta a repugnância que a simples denúncia de violação da lei ou de “desrespeito” com a crença alheia não são capazes de expressar. Os manifestantes cobriram a genitália com a imagem de Jesus Cristo; chutaram, pisotearam e destruíram cruzes e crucifixos; destruíram duas estátuas de Nossa Senhora. Fizeram mais, o que o noticiário não exibiu: eles simularam relações sexuais, se masturbaram com as cruzes e imagens, como mostram as fotos.
O cenário do que é tido como “performance” não permite amenizar a ocorrência como uma “atitude impensada”. De maneira alguma. Nem mesmo os peregrinos, que participavam de um evento religioso, conseguiriam recolher às pressas – de improviso – tantos crucifixos; e para adquirir as DUAS imagens deliberadamente destruídas seria preciso, não apenas planejamento, mas juntar as economias de um bom número de fiéis, porque a maioria presente precisa trabalhar meses para comprar pelo menos UMA.
Não é possível dizer que o CRIME foi uma atitude isolada de dois manifestantes. Não. As fotos indicam que outras pessoas contribuíram e participaram do ato, fazendo uma corrente para proteger e estimular a macabra “performance”. CRIME PREMEDITADO por um grupo, que poderia ser denunciado como BANDO ou QUADRILHA, caracterizado quando há uma associação de mais de três pessoas com o fim de cometer CRIME (Código Penal, Art. 288).
Mas, a “performance” - o CRIME - foi realizada diante de crianças:
A Marcha das Vadias fomenta este tipo de comportamento. O “escárnio”, o “vilipendio”, enfim, o CRIME faz parte dos eventos promovidos pelo grupo. O traje de uma das organizadoras da passeata do Rio de Janeiro – Rogéria Peixinho – é a prova material disso:
Rogéria Peixinho não é apenas agitadora de passeatas. É uma “feminista” engajada, e atua no âmbito da política. Em 2010, ela, com outras feministas, foi recebida por Marco Maia, deputado federal do PT.
No mesmo ano, Rogéria Peixinho participou de um Seminário LGBT promovido pela Câmara dos Deputados. No evento – com uma mesa composta por José Genoíno, deputado federal pelo PT, e por Jean Wyllys, que ainda não exercia um mandato público e se apresentava como “jornalista”, “escritor” e “professor” - Rogéria Peixinho fez oposição ao “Estatuto do Nascituro”. A “feminista” reivindicava o “direito” de ABORTAR – quer dizer, de MATAR CRIANÇAS –, sob o pretexto de lutar pela “liberdade” das mulheres e contra o “fundamentalismo religioso”.
“São os mesmos religiosos fundamentalistas que atacam as mulheres no Congresso Nacional. Quero denunciar que amanhã será votado, na Comissão de Seguridade Social e Família, o ESTATUTO DO NASCITURO” [...] “esses fundamentalistas que querem controlar nosso corpo, que querem mutilar as mulheres, porque esse projeto do ESTATUTO DO NASCITURO também controla a sexualidade e a reprodução das mulheres. Então, viemos trazer nosso apoio e dizer que ESTAMOS LADO A LADO NA LUTA CONTRA ESSES FUNDAMENTALISTAS” (os destaques são meus) [1].
Rogéria Peixinho tem uma relação estreita com o PT. Em 2009, ela recebeu das mãos de Inês Pandaló, deputada estadual pelo PT, um diploma por sua atuação como “educadora”, sim, como “educadora”, em uma cerimônia na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro [2].
Nas eleições de 2012, Rogéria Peixinho fez campanha para uma candidata do PT que pleiteava uma cadeira na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro:
Também em 2012, Rogéria Peixinho, acompanhada de outras feministas, foi recebida pelo então líder do governo, deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP). A reunião contou com a representação da Marcha das Vadias do Distrito Federal [3].
É necessário recordar que, com a onda de protestos realizados pelo Brasil, a presidente Dilma Rousseff promoveu uma série de reuniões com os chamados “movimentos sociais”. A Marcha das Vadias foi recebida no Palácio do Planalto com status de “representante do POVO” e das “Mulheres”, em uma reunião realizada no dia 28 de Junho de 2013.
A presidente da república sabia muito bem que grupo estava recebendo. Porque a Marcha das Vadias é reincidente, o CRIME cometido durante a Jornada Mundial da Juventude não foi uma exceção. No ano passado, ela foi aplaudida pela ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Eleonora Menicucci considerou “importantíssimo”, disse que a “divulgação” que Marcha das Vadias estava tendo era “merecida” – ela era “bonita”. Acontece que, no Rio de Janeiro, manifestantes do grupo - uma QUADRILHA ou BANDO (art. 288, Código Penal) – invadiram uma igreja aos berros, reivindicando, diante do altar, o direito de MATAR – quer dizer, de ABORTAR [4].
Mas, a ministra que confessou ter participado de treinamento clandestino de aborto na Colômbia [5] parece ter mais que um apreço “estético” pela Marcha das Vadias. Com ela tem certa “proximidade”. Porque a representante do grupo em Brasília – que aparece na foto acima com a presidente da república - tem contrato temporário na área de PLANEJAMENTO da Secretaria de Políticas para as Mulheres [6].
Basta. O material apresentado é suficiente para denunciar o protesto CRIMINOSO promovido pela Marcha das Vadias. Mais do que isso. Ele mostra a estreita relação estabelecida entre o grupo e partidos políticos, com o poder público [7]. Uma relação clara e obscena como a macabra “performance” realizada no Rio de Janeiro, e que consequentemente afetará o conjunto inteiro da população. É materializada em projetos de lei, planos educacionais, programas “culturais”, etc. – enfim, em uma sinistra engenharia social – e que sob o pretexto de ouvir os manifestantes nas ruas, a presidente fez passar como reivindicações do “povo” e das “mulheres” as exigências dos movimentos e grupos ligados ao seu partido.
Notas.
[1]. Câmara dos Deputados, 2010, p. 54 [http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/clp/documentos/copy_of_notas-taquigraficas/2010/vii-seminario-lgbt-parte2].
[2] Cf. ALERJ. [http://www.alerj.rj.gov.br/escolha_corpo.asp?data=20090309]; [http://www.alerj.rj.gov.br/escolha_foto.asp?codigo=28608].
[3]. Cf. Câmara dos Deputados [http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SAUDE/416973-FEMINISTAS-QUEREM-QUE-MP-SOBRE-GESTANTES-PERCA-A-VALIDADE.html]; [http://www.cebes.org.br/internaEditoria.asp?idConteudo=2850&idSubCategoria=56].
[4]. BRAGA, Bruno. “O feminismo das ‘vadias’” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/06/o-feminismo-das-vadias.html].
[5]. BRAGA, Bruno. “Teste de sensibilidade” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/03/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x_18.html].
[7]. Na manifestação promovida em Capacabana, a sigla do PSTU estava camuflada em uma bandeira do Movimento LGBT. Cf. [https://www.facebook.com/photo.php?fbid=225617904253496&set=a.190586071090013.1073741828.184797238335563&type=1&theater].
(*) Obs. As fotos em preto e branco foram extraídas do Blog/Periódico
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DENÚNCIA. [Texto base – Graça Salgueiro]. Para denunciar a manifestação criminosa promovida pela Marcha das Vadias acesse:
MUNICÍPIO: Rio de Janeiro SEDE: Rio de Janeiro
ASSUNTO: Outros
Denúncia:
"Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa."
A “Marcha das Vadias” ocorreu durante a Jornada Mundial da Juventude e os atos foram realizados em frente aos fiéis que foram para a jornada.
Muitas mulheres estão mascaradas para que possam cometer seus atos criminosos, no entanto, a marcha possui organizadores e a quantidade de imagens e crucifixos utilizados demonstra uma programação do ato, não apenas uma iniciativa de alguns participantes.
Blog da "Marcha das Vadias no Rio de Janeiro” [http://marchadasvadiasrio.blogspot.com.br/].
Contatos segundo este mesmo blog:
Rogéria Peixinho – 21 79022683
Danielle Miranda – 21 80848666
Nataraj Trinta – 21 93350682
Daniela Montper – 21 91379033
(*) Contatos para a Imprensa: Indianara Siqueira 21 6981 18203;
Fotos que comprovam os crimes:
[http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/fotos/2013/07/fotos-marcha-das-vadias-no-rio-de-janeiro.html#F889925] – Utilização de imagens de santos católicos e crucifixos para serem profanadas durante a marcha.
[http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/fotos/2013/07/fotos-marcha-das-vadias-no-rio-de-janeiro.html#F889940] - Mulher esfrega crucifixo em seu corpo desnudo.
[http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/fotos/2013/07/fotos-marcha-das-vadias-no-rio-de-janeiro.html#F890007] – Imagens de santos católicos sendo quebradas.
04 de agosto de 2013
Bruno Braga
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