"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 16 de agosto de 2013

ESTUDOS DA FGV COLOCA AMÉRICA LATINA NA ÁREA DE CLIMA ECONÓMICO "DESFAVORÁVEL"



 
A piora do clima econômico na América Latina, que passou de 5,2 pontos em abril para 4,4 pontos em julho, segundo o indicador Ifo/FGV de Clima Econômico (ICE), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), medido em parceria com o Instituto alemão Ifo, mostra que, apesar de a região ter entrado na zona considerada “desfavorável”, ou seja, com avaliação abaixo dos 5 pontos, 7 dos 11 países analisados se mantém na zona considerada “favorável”, superior a 5 pontos. Os quatro países na zona “desfavorável” são o Brasil, Chile, Argentina e Venezuela, sendo que os dois últimos já estavam nessa situação na sondagem de abril.

“Chama atenção a piora nas condições do Brasil e do Chile que passaram de uma zona favorável para desfavorável”, pontua o estudo.
No caso do Chile, o ICE recuou de 6,4 para 4,4 pontos e no Brasil, de 5,6 para 3,8 pontos.
A Argentina teve alta de 3,4 para 3,6 pontos e a Venezuela passou de 1,4 para 1,0, a menor pontuação dos países avaliados.
A FGV ressaltou, no entanto, que dos 11 países analisados, apenas dois apresentaram melhora – Colômbia (de 5,3 para 6,1) e Uruguai (de 4,8 para 5,3), e um se manteve estável – Bolívia, com 5,4. O Paraguai passou de 8,1 para 7,3, seguido por Peru (de 6,7 para 5,6), Equador (de 6 para 5) e México (de 5,7 para 5,3).

No Brasil, o índice de expectativas recuou de 6,4 para 4,2 pontos, enquanto a situação atual subiu de 4,7 para 3,3 pontos.

Para apurar o indicador, especialistas nas economias da América Latina respondem trimestralmente a um questionário elaborado pelas instituições. Respostas favoráveis recebem nove pontos, enquanto as neutras recebem cinco pontos e as desfavoráveis, um ponto.

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