A cada tragédia da natureza, revoltada porque serve de cenário para as bandalheiras que os políticos chamam de "malfeitos", o governo desmorona como se a rampa do Palácio fosse uma das encostas da região serrana do Rio, ou as planas de Minas Gerais e do Espírito Santo, amém.
Os desvios de recursos da Desintegração Nacional, o roubo explícito de prefeitos malfeitores, a inépcia da Defesa Civil, a incapacidade dos ministros escolhidos a dedo, revelam com a nitidez de um céu de brigadeiro que o Brasil é conduzido às desgraças naturais e aos descalabros morais por uma pandilha de burocratas cheios de si e de poder, qualificados apenas pela carteirinha do partido.
Não há democracia nem República que aguente tamanha proliferação de incompetências e más intenções. A estratégia de coalizão pela governabilidade estabelecida por Luiz Erário Lula da Silva nesses quase dez anos de poder absoluto, gera negociatas por cargos, farta distribuição de empregos públicos e resulta na imobilidade absoluta de quem só faz saber, mas não sabe fazer.
Quando a teoria sai do papel, a prática é sempre uma tragédia. É da natureza desse governo.
13 de janeiro de 2012
sanatório da notícia
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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