Em entrevista à Folha, o porta-voz pessoal do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, criticou duramente o comportamento do Brasil em relação a seu país. Sem meias palavras, Ali Akbar Javanfekr atacou diretamente Dilma Rousseff.
Na reportagem de Samy Adghirni, que virou manchete da primeira página da Folha, o porta-voz iraniano criticou duramente a política externa do governo Dilma Rousseff, que é conduzida pelo chanceler Antonio Patriota.
“A presidente golpeou tudo o que Lula havia feito. Destruiu anos de bom relacionamento”, afirmou Javanfekr.
Em sua recente visita à América do Sul, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad não visitou o Brasil. Seu descontentamento se reflete através das barreiras alfandegárias que adotou para prejudicar exportadores de carne brasileira.
A União Brasileira de Avicultura, por exemplo, denuncia que as vendas de frango para o Irã, em alta até outubro, passaram a ser vetadas sem justificativa. E a multinacional brasileira JBS relata ter tido milhares de toneladas de carne bovina retidas por três semanas num porto iraniano.
A declaração do porta-voz de Mahmoud Ahmadinejad é apenas a ponta do iceberg. É melhor os exportadores brasileiros desistirem do Irã.
24 de janeiro de 2012
Carlos Newton
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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