Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
PERGUNTE AO ROBIN HOOD...
Um povo paga impostos para quê?!? Se você não sabe, pergunte ao Robin Hood. Ele roubava dos ricos que roubavam dos pobres, para devolver aos pobres o que os ricos não lhes devolviam em prestação de serviços. Pronto, é isso. Simples assim.
Em dez anos, por absoluta coincidência com o governo de Luiz Erário Lula da Silva, a carga tributária nacional subiu cinco pontos percentuais, saltando de 30,03%, em 2000, para 35,04%, no ano passado.
Esses dados são do IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. Não é nada. não é nada, isso quer dizer que o aumento da arrecadação retirou R$ 1,85 trilhão a mais dos contribuintes brasileiros na última década.
Com essa micharia, o Brasil está entre os países que mais arrecadam tributos no mundo. Segundo o IBPT, estamos atrás apenas de nações europeias desenvolvidas como Dinamarca, Suécia, Itália, Bélgica, Finlândia, Áustria, França, Noruega, Hungria, Eslovênia, Luxemburgo, Alemanha e República Tcheca.
No bloco dos países em desenvolvimento, o Brasil ocupa a primeira colocação no achaque ao bolso do contribuinte, seguido por Coreia do Sul, Turquia, Rússia, China, Chile, México e Índia.
O drama dessa constatação é que, pelo segundo ano consecutivo, o Brasil é campeão dos campeões dentre os governos que menos oferecem retorno ao povo em qualidade de educação, saúde, segurança e investimentos públicos. O governo brasileiro é aquele que tem uma das mais caras máquinas administrativas do mundo e o que menos devolve para a população em serviços essenciais a dinheirama dinheiro que arrecada.
Desperdiça tudo em 38 ministérios que não prestam conta de suas atividades, numa infinidade de empresas estatais, em cargos de confiança para quem não tem habilitação, mas tem carteirinha do partido, em viagens ao redor do mundo, em shows palanques que se sustentam de corrupção e propina.
Para quê 513 deputados, milhares e milhares de vereadores; para quê tanto parlmanetar e cupinchas de politiqueiros; para quê tanto cargo de confiança sem concurso, sem qualificação? Nem se pergunte, você já sabe a resposta. Apenas perdeu a sua capacidade de indignação.
Agora, ao fazer de conta que só hoje sabe que o Brasil é bicampeão de má gestão e dizendo-se "convencida de que a gestão da máquina pública deixou a desejar no ano passado", a primeira-mulher-presidenta Dilma Rousseff tomou mais uma solução salomônica: decidiu criar a Secretaria de Gestão Pública, "especialmente incumbida de dar mais racionalidade aos gastos dos ministérios e ao trabalho dos servidores".
O objetivo de mais esse trambolho estatal é evitar o desperdício e melhorar o atendimento ao público. A ideia é estender a toda a administração federal mudanças como a alardeada nos postos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), onde as filas gigantescas cederam espaço ao agendamento por telefone (?) e à aposentadoria em cerca de 30 minutos.
Aguarde então. Tudo estará resolvido a partir de agora. Não se atreva, porém, a ter um cancerzinho qualquer, desses que um dia todo mundo vai ter se não morrer antes de bala perdida.
Não se atreva, a menos que goze de um bom plano de saúde e tenha cacife suficiente para se tratar no Sírio-Libanês, no Albert Einsten, genéricos e similares. Qualquer coisa, pergunte ao Robin Hood.
25 de janeiro de 2012
sanatório da notícia
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