Correspondentes internacionais relatam que cinemas históricos, cafés, lojas e prédios inteiros foram incendiados
Enquanto os deputados da Grécia aprovavam, neste domingo, 12, mais um plano de austeridade exigido pela União Europeia como contrapartida para a liberação de mais crédito ao país, a capital Atenas foi palco de violentos confrontos entre policiais e manifestantes.
Correspondentes internacionais relatam que cinemas históricos, cafés, lojas e prédios inteiros foram incendiados. No lado de fora do parlamento grego os confrontos entre o povo e as forças de segurança da Grécia duraram horas.
Medidas ‘necessárias’
O primeiro-ministro da Grécia, Lucas Papademos, defendeu as novas medidas de arrocho dizendo que elas são necessárias para o país “avançar com a Europa e a moeda única”. Não adotá-las, disse ele, seria o mesmo que levar a Grécia à “miséria, à bancarrota, à marginalização e à exclusão do euro”.
Papademos criticou as manifestações contra o novo plano de austeridade aprovado pelo Parlamento dizendo que “a violência e a destruição não têm lugar em uma democracia”.
13/02/2012
Fontes:G1 - Parlamento grego aprova plano de austeridade e resgate financeiro
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
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