Em junho de 1992, quando se soube que um Fiat Elba a serviço da Casa da Dinda fora comprado por Paulo Cesar Farias, Fernando Collor começou a deixar de ser presidente. Era dinheiro da quadrilha gerenciada pelo notório PC, tesoureiro das campanhas do chefe de governo.
Neste março, soube-se que o senador Fernando Collor poderia ter comprado 11 Fiat Elba-92 com os R$ 69.694,73 que torrou em janeiro e fevereiro (veja reportagem na seção O País Quer Saber). O dinheiro foi desviado da “verba indenizatória” distribuída mensalmente pelo Senado, sempre sob o patrocínio involuntário dos pagadores de impostos.
Passados 20 anos, Collor continua o mesmo. Diferente ficou o Brasil. No inverno de 1992, o PT reagiu histericamente à deliquência protagonizada pelo inimigo.
No verão de 2012, a seita lulopetista estendeu ao parceiro da bancada do cangaço ─ à vontade na Casa do Espanto desde o discurso de estreia, como registra o post na seção Vale Reprise ─ a rede de proteção que cobre todos os prontuários companheiros. O senador por Alagoas é um dos recentes amigos de infância do chefe. E virou conselheiro da presidente. Os três se merecem.
O rebanho de devotos têm razão: depois de nove anos de governo Lula-Dilma, o país mudou. Com a aliança entre o PT e a base alugada, foi institucionalizada a corrupção impune. E o Brasil ficou bem mais cafajeste.
19 de março de 2012
augusto nunes
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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