"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 15 de março de 2012

COMEÇOU A DEBANDADA

PR abandona a base aliada do governo.

O repórter Gerson Camarotti, de O Globo, revela que o líder do PR no Senado, Blairo Maggi (MT), anunciou que os sete senadores do partido farão, a partir desta quarta-feira, oposição ao governo federal.

A mudança na postura do partido se deve à negativa do governo em manter com o PR o Ministério dos Transportes, apesar de o próprio maggi ter sido recentemente convidado para o Ministério.

O líder do PR esteve com ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, na tarde de quarta-feira, e ouviu dela que a posição da presidente Dilma Rousseff é de que o partido não terá mais a pasta, como deseja a bancada.

- PR do Senado está fora do governo. Os sete senadores estão na oposição – afirmou o líder no Senado.

O senador e ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, afirmou:

- Acabou, chega! Ninguém aqui é moleque!

Blairo contou que já comunicou a decisão à ministra Ideli. Ele respondeu que não quer mais discussão com o governo.

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CORRUPÇÃO

A crise no Ministério dos Transportes, alvo de denúncias de corrupção em obras e favorecimento ao PR, causou a demissão de 15 pessoas da pasta. Em apenas 18 dias após a divulgação das denúncias de irregularidades, o senador licenciado do PR, Alfredo Nascimento, deixou o comando da pasta junto com pelo menos quatro auxiliares diretos. Os diretores da Valec e do Dnit também perderam seus cargos. Luiz Antonio Pagot, que comandava o Dnit, entrou em férias, mas foi exonerado do cargo quando retornou.

Esta é a história do PR no Ministério.

14 de março de 2012

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