Reportagem de Vinicius Sassine e Edson Luiz, no Correio Braziliense, mostra que o empresário-bicheiro Carlinhos Cachoeira desprezava a fidelidade partidária e se metia em várias legendas, como DEM, PPS, PSDB, PP e PT.
A relação dos políticos envolvidos com ele continua crescendo e agora inclui também o deputado federal Leonardo Vilela (PSDB-GO), conforme documentos da Operação Monte Carlo obtidos pelo Correio. O tucano, ex-secretário de Meio Ambiente do governo de Goiás e pré-candidato à Prefeitura de Goiânia nas eleições deste ano, trocou ligações telefônicas e manteve encontros com o bicheiro.
Vilela é o quarto deputado citado nas investigações da Monte Carlo em razão da proximidade a Cachoeira. Os outros três são Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Sandes Júnior (PP-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ), que serão investigados pela Procuradoria-Geral da República. Se o procurador-geral, Roberto Gurgel identificar indícios de crime, eles serão processados pelo Supremo Tribunal Federal.
Já o deputado Rubens Otoni (PT-GO) aparece em um vídeo gravado em 2004 em que Cachoeira oferece R$ 100 mil para um suposto caixa dois da campanha do parlamentar.
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EXPLICAÇÔES
O deputado Leonardo Vilela alega ter feito apenas duas ligações ao bicheiro. Em uma, segundo ele, fez um pedido de entrevista de emprego para uma pessoa, que atuaria numa das empresas de Cachoeira. Na outra, a motivação foi política: a confirmação de um jantar com o senador Demóstenes Torres. O encontro chegou a ocorrer, mas sem a presença do bicheiro, conforme o parlamentar tucano.
“Como tenho intenção de disputar a prefeitura, queria saber se Demóstenes seria candidato”, disse Vilela, vejam só que desculpa mais esfarrapada, como se dizia antigamente.
A relação dos políticos envolvidos com ele continua crescendo e agora inclui também o deputado federal Leonardo Vilela (PSDB-GO), conforme documentos da Operação Monte Carlo obtidos pelo Correio. O tucano, ex-secretário de Meio Ambiente do governo de Goiás e pré-candidato à Prefeitura de Goiânia nas eleições deste ano, trocou ligações telefônicas e manteve encontros com o bicheiro.
Vilela é o quarto deputado citado nas investigações da Monte Carlo em razão da proximidade a Cachoeira. Os outros três são Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Sandes Júnior (PP-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ), que serão investigados pela Procuradoria-Geral da República. Se o procurador-geral, Roberto Gurgel identificar indícios de crime, eles serão processados pelo Supremo Tribunal Federal.
Já o deputado Rubens Otoni (PT-GO) aparece em um vídeo gravado em 2004 em que Cachoeira oferece R$ 100 mil para um suposto caixa dois da campanha do parlamentar.
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EXPLICAÇÔES
O deputado Leonardo Vilela alega ter feito apenas duas ligações ao bicheiro. Em uma, segundo ele, fez um pedido de entrevista de emprego para uma pessoa, que atuaria numa das empresas de Cachoeira. Na outra, a motivação foi política: a confirmação de um jantar com o senador Demóstenes Torres. O encontro chegou a ocorrer, mas sem a presença do bicheiro, conforme o parlamentar tucano.
“Como tenho intenção de disputar a prefeitura, queria saber se Demóstenes seria candidato”, disse Vilela, vejam só que desculpa mais esfarrapada, como se dizia antigamente.
08 de abril de 2012 |
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