Kofi Annan, emissário especial da ONU e da Liga Árabe
para a Siria, afirmou neste domingo que está "horrorizado" com o aumento da
violência na Síria, onde o regime de Bashar al-Assad prossegue com a repressão
contra os opositores.
"Estou horrorizado com as recentes informações sobre um aumento da violência e as atrocidades em várias cidades e vilarejos da Síria", afirma o emissário em um comunicado divulgado em Genebra.
"Devemos trabalhar todos urgentemente com o objetivo de um cessar total das hostilidades, permitir um acesso humanitário e criar as condições para um processo político que leve em consideração as aspirações legítimas e as inquietações do povo sírio", completa o texto.
O ex-secretário-geral da ONU pede ao governo sírio e à oposição o fim da violência até 12 de abril às 6H00, horário de Damasco.
"Com a aproximação da data limite de terça-feira 10 de abril, recordo ao governo sírio a necessidade de um cumprimento absoluto de seus compromissos e destaco que a atual escalada de violência é inaceitável", insistiu.
O emissário também pede
"a todos os Estados com influência entre as partes que a utilizem agora, para
garantir o fim do derramamento de sangue e o início de um diálogo".
Kofi Annan espera que o governo de Damasco e a oposição instaurem um cessar-fogo completo em um prazo de 48 horas, depois de 10 de abril.
Kofi Annan espera que o governo de Damasco e a oposição instaurem um cessar-fogo completo em um prazo de 48 horas, depois de 10 de abril.
Neste domingo, as
Forças Armadas sírias prosseguiam com as operações nos redutos rebeldes e
combatiam em várias regiões, segundo militantes da oposição ao regime.
No sábado, pelo menos 128 pessoas morreram vítimas da violência na Síria, sendo 86 civis, 26 soldados e 16 desertores do Exército, segundo o opositor Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
No sábado, pelo menos 128 pessoas morreram vítimas da violência na Síria, sendo 86 civis, 26 soldados e 16 desertores do Exército, segundo o opositor Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
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