"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 21 de abril de 2012

TROCA-TROCA CONSTITUCIONAL

Nunca antes na História Oficial desse país machista e de temperamento latin lover por natureza, teve-se uma mulher-presidenta da República.
 
Ora, o último presidento preferiu sempre deixar o cargo de lado para exercer, com notável denodo e alegria, a função de cabo-eleitoral.
Nada demais, portanto, que por pública e notória tendência vocacional a primeira-mulher abandonasse os afazeres de presidenta pelas lidas de uma faxineira.

Pelas fidedignas fontes oficiais, não há nenhum impedimento constitucional para a realização dessas trocas. E, como o reles contribuinte, mesmo sem os efeitos colaterais de temporadas hospitalares está careca de saber, tudo que não é proibido é permitido.

EM OFF - Pelo "jeito PT de governar", a versão sem contestação da História Oficial é que o Brasil saiu lucrando nos dois casos: Lula foi muito melhor cabo-eleitoral do que presidento da República; Dilma é muito mais fotogênica com uma vassoura na mão do que com o diploma presidencial.

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