KOENEN, Gerd. Utopia do Expurgo – O que foi o comunismo? Ijuí/RS: Ed. Unijui, 2009
“... Afinal, todas essas evocações cerimoniosas de humanismos, utopismos, universalismos serviram, na verdade, a uma monstruosa inversão da realidade, uma “ressignificação de todos os valores”, nunca antes vista. Escravizaram os trabalhadores em nome da classe operária; elevaram traição e denúncia a virtudes revolucionárias; em nome da “verdade objetiva”, da mentira fez-se ciência, e a realidade foi substituída pela ficção; eliminou-se a memória das pessoas e reinventava-se sua história, enquanto lhes assegurava estarem justamente a “fazer história”; em nome do internacionalismo, isolaram o país do mundo; em nome da liberdade e da qualificação moral, roubaram a milhões de pessoas sua liberdade e dignidade pessoal; finalmente, assassinaram com inabalável consciência limpa, centenas, milhares, centenas de milhares de pessoas, atiraram-nas em fossas comuns, toda manhã queimavam-nas em crematórios das capitais ou enterravam-nas, isoladas, na paisagem – em nome da humanidade e de seu progresso.
(KOENEN, Gerd. Utopia do Expurgo – O que foi o comunismo? Ijuí/RS: Ed. Unijui, 2009, pp. 19-20
04 de abril de 2012
upec
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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