De Harvard até a Sorbonne, as universidades estão aumentando os cursos que ensinam a rir. Estão pensando o que? Como dizem os nordestinos, invertendo os vocábulos: – é piada não. É para viver melhor.
Charlie Chaplin disse:
“Um dia sem um sorriso é um dia perdido”.
Os milhares que pensam como ele se unirão em Maio em um fragoroso riso coletivo, por ocasião do Dia Mundial do Riso.
O evento, promovido pela Escola Francesa do Riso e do Bem-Estar, de Lion, fundada e dirigida por Corinne Cosseron, tem pouco a ver com o espírito apenas chistoso. De acordo com um estudo (sério) da Universidade de Maryland, nos EUA, rir é bom para o corpo e a alma.
O professor Michael Miller, diretor do Centro de Cardiologia Preventiva da Universidade, que tentou rachar de rir por duas horas na frente de uma comédia, diz que isso tem o mesmo potencial benéfico de meia hora de ginástica: “Rir de gosto – diz Miller – causa liberação de endorfinas no cérebro que, além de gerar um sentimento geral de bem-estar, melhora a circulação e respiração, regula a pressão arterial e os batimentos cardíacos. “
Dos EUA para a Europa existe uma florescente escola do riso. Mesmo na vetusta Harvard. Nela, um total de mil alunos em sala de aula, o curso mais popular é a Psicologia Positiva Tal Ben-Shahar. O jovem professor ensina para enfrentar o estresse e a ansiedade com empatia, criatividade e senso de humor, apontando para o otimismo.
Na Sorbonne não são diferentes. Na prestigiosa Universidade de Paris foi fundada uma escola do riso, rebatizada de “Sorbonne drolatique” para melhorar a sociedade e a vida, com excelentes oradores como o psicanalista Boris Cyrulnik e o cartunista Marjane Satrapi.
Outra alternativa é a “hasya yoga” (yoga do riso), projetado pelo médico indiano Madan Kataria, que em 1995 deu à luz o primeiro Clube do Riso (agora em 75 países). Este exercício trabalha em exercícios de respiração profunda com o riso, vocalizações, e alongamento.
O riso produz uma massagem benéfica interna, que libera o estresse e descontentamento. No Brasil isso não é necessário. A atuação dos poderes republicanos (?) só não é trágica, porque é tragicômica.
Como o povão não se incomoda com essa situação, antes se divertem, nós, que temos uma certa compreensão da realidade, freqüentemente temos frouxos de riso. Como a última lei da “presidenta”, que acabou com a flexão de gênero, só para tornar legal o termo designativo do cargo, que queria porque queria. Esses metralhas são ou não uma piada?
12 de maio de 2012
magu
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Os brasileiros, não precisamos de escola do riso. Aprendemos com a experiência da nossa realidade, que se não soubemos rir, todos os dias por meses e anos a fio, sucumbiremos. O riso no Brasil, é uma espécie de bóia para afogados.
Daí o fato de termos uma das melhores escolas de humor. Nossos chargistas são de primeira linha, verdadeiros terapeutas que nos ajudam a superar a miséria política a que todos estamos submetidos.
É um nunca acabar de miseráveis histórias de escândalos, que mostram uma pantomima de corrupções que envergonhariam qualquer nação decente .
Mas, o que acontece aqui na terra de Cabral (não a de Sérgio, que contribui com essa pantomima, mas na terra do Pedro)?
Material inesgotável para o humor à brasileira! Na impossibilidade de "meter a porrada nessa cambada de saláfrarios", apelamos para as gargalhada das charges, graças a inteligência dos nossos humoristas.
Devemos registrar que nunca nesse país, houve tantos humoristas, e do melhor quilate, para representar essa abominável realidade política, mas não com lágrimas e destemperos, mas com sonoras gargalhadas.
Vejam que beleza de charge:
Charlie Chaplin disse:
“Um dia sem um sorriso é um dia perdido”.
Os milhares que pensam como ele se unirão em Maio em um fragoroso riso coletivo, por ocasião do Dia Mundial do Riso.
O evento, promovido pela Escola Francesa do Riso e do Bem-Estar, de Lion, fundada e dirigida por Corinne Cosseron, tem pouco a ver com o espírito apenas chistoso. De acordo com um estudo (sério) da Universidade de Maryland, nos EUA, rir é bom para o corpo e a alma.
O professor Michael Miller, diretor do Centro de Cardiologia Preventiva da Universidade, que tentou rachar de rir por duas horas na frente de uma comédia, diz que isso tem o mesmo potencial benéfico de meia hora de ginástica: “Rir de gosto – diz Miller – causa liberação de endorfinas no cérebro que, além de gerar um sentimento geral de bem-estar, melhora a circulação e respiração, regula a pressão arterial e os batimentos cardíacos. “
Dos EUA para a Europa existe uma florescente escola do riso. Mesmo na vetusta Harvard. Nela, um total de mil alunos em sala de aula, o curso mais popular é a Psicologia Positiva Tal Ben-Shahar. O jovem professor ensina para enfrentar o estresse e a ansiedade com empatia, criatividade e senso de humor, apontando para o otimismo.
Outra alternativa é a “hasya yoga” (yoga do riso), projetado pelo médico indiano Madan Kataria, que em 1995 deu à luz o primeiro Clube do Riso (agora em 75 países). Este exercício trabalha em exercícios de respiração profunda com o riso, vocalizações, e alongamento.
O riso produz uma massagem benéfica interna, que libera o estresse e descontentamento. No Brasil isso não é necessário. A atuação dos poderes republicanos (?) só não é trágica, porque é tragicômica.
Como o povão não se incomoda com essa situação, antes se divertem, nós, que temos uma certa compreensão da realidade, freqüentemente temos frouxos de riso. Como a última lei da “presidenta”, que acabou com a flexão de gênero, só para tornar legal o termo designativo do cargo, que queria porque queria. Esses metralhas são ou não uma piada?
12 de maio de 2012
magu
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Os brasileiros, não precisamos de escola do riso. Aprendemos com a experiência da nossa realidade, que se não soubemos rir, todos os dias por meses e anos a fio, sucumbiremos. O riso no Brasil, é uma espécie de bóia para afogados.
Daí o fato de termos uma das melhores escolas de humor. Nossos chargistas são de primeira linha, verdadeiros terapeutas que nos ajudam a superar a miséria política a que todos estamos submetidos.
É um nunca acabar de miseráveis histórias de escândalos, que mostram uma pantomima de corrupções que envergonhariam qualquer nação decente .
Mas, o que acontece aqui na terra de Cabral (não a de Sérgio, que contribui com essa pantomima, mas na terra do Pedro)?
Material inesgotável para o humor à brasileira! Na impossibilidade de "meter a porrada nessa cambada de saláfrarios", apelamos para as gargalhada das charges, graças a inteligência dos nossos humoristas.
Devemos registrar que nunca nesse país, houve tantos humoristas, e do melhor quilate, para representar essa abominável realidade política, mas não com lágrimas e destemperos, mas com sonoras gargalhadas.
Vejam que beleza de charge:
Que discurso alcançaria tamanha precisão para descrever o pânico de políticos comprometidos com a CPMI do Cachoeira?
Impossível! Com a comicidade do desenho e a perfeita interpretação da célebre expressão popular reveladora do medo ("com o cu na mão"), coisa que somente um brasileiro seria capaz de criar e que, como os textos de Guimarães Rosa, fica intraduzível em qualquer língua, revela o modo como tratamos a canalhice do nosso dia a dia político. Um jeito de dizer: "estamos aqui, com o tridente do diabo espetando as vossas digníssimas bundas".
Não há desespero, nem apelações. Um bom texto de Olavo de Carvalho, ou do Reinaldo Azevedo, ou do CoroneLeaks, e que todos o são, com toda a perspicácia e competência para delatar a bandalheira da canalha, que sói ser pertinente a esses escritores/blogueiros, os cavaleiros andantes do nosso tempo, seguem no vácuo desses autores, os nossos Sponholz, Dukes e Alpinos, retratando com figuras cômicas, a nossa triste realidade, a qual conferem o signo da gargalhada. Mas também há outros recursos de tratar essa canalha, desfigurando e deixando-os nus, com suas partes pudendas expostas, para os pontapés: os textos cômicos da Revista Piauí, por exemplo, entre outros. Ou os 'sketches' do nosso saudoso Chico Anísio, ou do Jô, quando ele se dedicava a espicaçar a semvergonhice.
Mas o que apenas quero expressar, é que sobrevivemos pelo riso, nessa terra onde a seriedade, a fleugma britânica, não encontram espaço para conviver com tanta canalhice.
m.americo
Nenhum comentário:
Postar um comentário