"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 24 de maio de 2012

A NASA ADVERTE

São cada vez maiores os riscos do choque de asteróides contra a Terra


Filmes como “Armagedon” e “Impacto Profundo” não podem mais ser classificados como ficção científica. Com o avanço da astrofísica, sabe-se que é cada vez mais provável que ocorra um choque de um grande asteróide contra a Terra, ameaçando destruir de uma vez só toda a humanidade, como aconteceu na época dos dinossauros.

Segundo a agência de notícias EFE, a Nasa calcula que há cerca de 4.700 asteróides potencialmente perigosos para a Terra, segundo os dados da sonda Wise, que analisa o cosmos com luz infravermelha.

A agência espacial americana assinala que as observações da Wise (Wide-field Infrared Survey Explorer) permitiram a melhor avaliação do número de asteróides potencialmente perigosos de nosso sistema solar. Esses asteróides têm órbitas próximas à Terra e são suficientemente grandes para resistir à passagem pela atmosfera terrestre e causar danos se caírem no nosso planeta.


Os novos resultados foram recolhidos pelo projeto Neowise, que estudou, utilizando luz infravermelha, cerca de 107 asteróides potencialmente perigosos próximos à Terra.


Segundo a Nasa, há aproximadamente 4.700 deles – com uma margem de erro de mais ou menos 1.500 -, que têm diâmetros maiores de 100 metros. E sabe-se que se o asteróide tiver o diâmetro de apenas 500 metros já seria suficiente para praticamente acabar com a vida no planeta, com o impacto levantando uma poeira tal que cobriria a luz do sol por longo tempo, matando as plantas e os animais.
Até o momento, calcula-se que entre 20% e 30% desses objetos já foram localizados e suas órbitas estão sendo acompanhadas.


“Fizemos um bom começo na busca dos objetos que realmente representam um risco de impacto com a Terra”, disse Lindley Johnson, responsável pelo Programa de Observação de Objetos Próximos à Terra, desenvolvido pela Nasa.


“No entanto, temos de encontrar muitos outros e será necessário um grande esforço durante as próximas duas décadas para encontrar todos os que podem causar graves danos ou ser destino das missões espaciais no futuro”, adverte o cientista, mostrando que a ameaça à humanidade é um fato concreto...

24 de maio de 2012
Carlos Newton

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