A inversão de valores pela ganância de auferir lucros cada vez maiores ou simplesmente atos insensatos são institutos que atualmente imperam no futebol brasileiro, mormente por parte de alguns membros da imprensa, conforme pôde ser sentido no programa ‘Bem, Amigos!’ da ultima segunda-feira no Sportv, onde o jornalista Alberto Helena Júnior defendeu a elitização do futebol brasileiro, com o torcedor de arquibancada vendo os jogos pela TV e uma pequena elite nos estádios.
Segundo Alberto Helena, “o estádio, como arena, um teatro grego, era uma praça pública onde o povo ia para se manifestar, porque você não tinha outro veículo de comunicação. Hoje em dia, o futebol, que é um entretenimento de massa, encontra o seu palco na televisão, que alcança as grandes multidões e todas as categorias sociais. O estádio passou a ser o teatro e a receber uma ínfima parte do torcedor. E essa pequena parte tem que fazer parte do espetáculo, então a tendência natural é a grande massa vendo futebol pela TV e uma elite nos estádios”.
Entretanto, Ruy Carlos Ostermann, outro jornalista presente no programa, disparou: “Isso é a elitização do futebol brasileiro. Lamentável elitização. Quando o esporte começou, era jogado por europeus, ingleses, e o pessoal mais simples observava à distância, depois inverteu e agora quem está no campo são os atores e quem está vendo é a elite? Isso é um problema sério. Eu não concordo que isso seja inevitável. Pode alterar, por que não? Num estádio de 60 mil lugares, não pode ter 20 mil ingressos a preços populares? Nós da imprensa temos que tomar uma posição em defesa daquilo que entendemos como importante e não do que está acontecendo”
Um outro fator foi lembrado pelo apresentador do programa, o narrador Luis Roberto, ou seja, “os altos preços dos ingressos, lembrando que no Brasil, ao longo dos anos, sempre tivermos torcedor de arquibancada, aquele que empurra seu time durante os jogos e que atualmente tem aparecido em menor número nos estádios. O torcedor talvez não segure a onda de quatro jogos no mês a R$ 60 ou até R$ 80, como ocorre com as partidas do Corinthians no Pacaembu”.
Luis Roberto questinou o seguinte: “Quem aqui já foi a uma partida do Barcelona sabe que é quase uma plateia. O cara vai para aplaudir, contemplar, comprar e consumir, por isso paga em média 50 euros, mas será que é legal para o futebol brasileiro trocar do torcedor de arquibancada para o cliente?”
“Se o ingresso custasse R$ 5 para Botafogo x São Paulo, teríamos pelo menos 30 mil no Engenhão, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro deste ano”, explicou Luis Roberto.
Polêmico, Alberto Helena insistiu sobre a elitização do público nos estádios brasileiros, com o torcedor comum restrito aos jogos pela televisão, chegando a defender que os ingressos passem a ser comercializados a grandes empresas, segundo ele algo mais adequado em se tratando de grandes espetáculos.
“O veículo de comunicação de massa através da qual o torcedor vai ter acesso a entretenimento, ao espetáculo é a televisão. Não é mais o estádio. Deixou de ser. Sou da tese que esses espetáculo deveriam ser vendidos para grandes empresas”, salientou Alberto Helena Júnior.
Elite nos estádios e torcedor comum em casa, vendo futebol pela TV, sem dúvida, é mais um ato de discriminação contra o torcedor, na sua maioria, composta por pessoas humildes, cuja paixão pelo futebol é secular.
Segundo Alberto Helena, “o estádio, como arena, um teatro grego, era uma praça pública onde o povo ia para se manifestar, porque você não tinha outro veículo de comunicação. Hoje em dia, o futebol, que é um entretenimento de massa, encontra o seu palco na televisão, que alcança as grandes multidões e todas as categorias sociais. O estádio passou a ser o teatro e a receber uma ínfima parte do torcedor. E essa pequena parte tem que fazer parte do espetáculo, então a tendência natural é a grande massa vendo futebol pela TV e uma elite nos estádios”.
Entretanto, Ruy Carlos Ostermann, outro jornalista presente no programa, disparou: “Isso é a elitização do futebol brasileiro. Lamentável elitização. Quando o esporte começou, era jogado por europeus, ingleses, e o pessoal mais simples observava à distância, depois inverteu e agora quem está no campo são os atores e quem está vendo é a elite? Isso é um problema sério. Eu não concordo que isso seja inevitável. Pode alterar, por que não? Num estádio de 60 mil lugares, não pode ter 20 mil ingressos a preços populares? Nós da imprensa temos que tomar uma posição em defesa daquilo que entendemos como importante e não do que está acontecendo”
Um outro fator foi lembrado pelo apresentador do programa, o narrador Luis Roberto, ou seja, “os altos preços dos ingressos, lembrando que no Brasil, ao longo dos anos, sempre tivermos torcedor de arquibancada, aquele que empurra seu time durante os jogos e que atualmente tem aparecido em menor número nos estádios. O torcedor talvez não segure a onda de quatro jogos no mês a R$ 60 ou até R$ 80, como ocorre com as partidas do Corinthians no Pacaembu”.
Luis Roberto questinou o seguinte: “Quem aqui já foi a uma partida do Barcelona sabe que é quase uma plateia. O cara vai para aplaudir, contemplar, comprar e consumir, por isso paga em média 50 euros, mas será que é legal para o futebol brasileiro trocar do torcedor de arquibancada para o cliente?”
“Se o ingresso custasse R$ 5 para Botafogo x São Paulo, teríamos pelo menos 30 mil no Engenhão, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro deste ano”, explicou Luis Roberto.
Polêmico, Alberto Helena insistiu sobre a elitização do público nos estádios brasileiros, com o torcedor comum restrito aos jogos pela televisão, chegando a defender que os ingressos passem a ser comercializados a grandes empresas, segundo ele algo mais adequado em se tratando de grandes espetáculos.
“O veículo de comunicação de massa através da qual o torcedor vai ter acesso a entretenimento, ao espetáculo é a televisão. Não é mais o estádio. Deixou de ser. Sou da tese que esses espetáculo deveriam ser vendidos para grandes empresas”, salientou Alberto Helena Júnior.
Elite nos estádios e torcedor comum em casa, vendo futebol pela TV, sem dúvida, é mais um ato de discriminação contra o torcedor, na sua maioria, composta por pessoas humildes, cuja paixão pelo futebol é secular.
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