O recrudescimento da crise econômica na Comunidade Européia está sendo devastador tanto para os patinhos feios, Grécia, Irlanda e Portugal, como para os intermediários, Holanda, Espanha e Itália, e até para os do primeiro time, Alemanha e França.
Sarkozy perdeu a presidência na França, entregando o poder ao socialista François Hollande. Ângela Merkel, a poderosa chanceler da Alemanha, perdeu as eleições legislativas na Renania, a região mais populosa do país, mais um indicativo de que o Partido Democrata Cristão será alijado do poder nas eleições de 2013. O Partido Social Democrata já prepara o figurino da posse para assumir os destinos do Estado alemão nessa nova fase do país.
Na raiz das mudanças emergem as medidas de austeridade e corte nos benefícios sociais, sempre a primeira ação a ser tomada ao menor sinal de crise na economia.
O rombo nas finanças européias começou a partir da quebradeira dos bancos, principalmente nos Estados Unidos, os quais foram socorridos pelo Tesouro americano com a injeção de trilhões de dólares para evitar o colapso do sistema financeiro ocidental. No entanto, pouco se falou em punição para os executivos desses bancos, detentores de salários e dividendos astronômicos.
A fatura do rombo financeiro foi creditada na conta do desemprego dos trabalhadores, do aumento dos impostos e cortes nos serviços de saúde. Em consequência, houve um aumento dos sem-teto e da pobreza na nação mais rica do globo. Até hoje, os conservadores do partido Republicano relutam em aprovar o projeto de regulação do sistema financeiro enviado ao Congresso pelo presidente Barak Obama. Lógico, se ocorrerem novos rombos, a conta será dividida com os contribuintes.
Ângela Merkel, a líder da Europa, insiste no aperto financeiro e no corte dos gastos dos governos do velho continente, a mesma receita perversa do FMI, que derruba o doente antes da retomada da recuperação do corpo desgastado.
Os brasileiros conhecem muito bem os efeitos da dose cavalar exigida pelo FMI, a qual gerou a hiperinflação, acompanhada de recessão (estagflação) na década de 80.
Agora chegou a vez dos europeus. Entretanto, as urnas estão dando o seu recado. Persistir na receita de austeridade do governo alemão e do FMI poderá desaguar no fim do Euro, minando o sonho de unificação econômica e social da Europa.
Vamos aguardar os acontecimentos.
Sarkozy perdeu a presidência na França, entregando o poder ao socialista François Hollande. Ângela Merkel, a poderosa chanceler da Alemanha, perdeu as eleições legislativas na Renania, a região mais populosa do país, mais um indicativo de que o Partido Democrata Cristão será alijado do poder nas eleições de 2013. O Partido Social Democrata já prepara o figurino da posse para assumir os destinos do Estado alemão nessa nova fase do país.
Na raiz das mudanças emergem as medidas de austeridade e corte nos benefícios sociais, sempre a primeira ação a ser tomada ao menor sinal de crise na economia.
O rombo nas finanças européias começou a partir da quebradeira dos bancos, principalmente nos Estados Unidos, os quais foram socorridos pelo Tesouro americano com a injeção de trilhões de dólares para evitar o colapso do sistema financeiro ocidental. No entanto, pouco se falou em punição para os executivos desses bancos, detentores de salários e dividendos astronômicos.
A fatura do rombo financeiro foi creditada na conta do desemprego dos trabalhadores, do aumento dos impostos e cortes nos serviços de saúde. Em consequência, houve um aumento dos sem-teto e da pobreza na nação mais rica do globo. Até hoje, os conservadores do partido Republicano relutam em aprovar o projeto de regulação do sistema financeiro enviado ao Congresso pelo presidente Barak Obama. Lógico, se ocorrerem novos rombos, a conta será dividida com os contribuintes.
Ângela Merkel, a líder da Europa, insiste no aperto financeiro e no corte dos gastos dos governos do velho continente, a mesma receita perversa do FMI, que derruba o doente antes da retomada da recuperação do corpo desgastado.
Os brasileiros conhecem muito bem os efeitos da dose cavalar exigida pelo FMI, a qual gerou a hiperinflação, acompanhada de recessão (estagflação) na década de 80.
Agora chegou a vez dos europeus. Entretanto, as urnas estão dando o seu recado. Persistir na receita de austeridade do governo alemão e do FMI poderá desaguar no fim do Euro, minando o sonho de unificação econômica e social da Europa.
Vamos aguardar os acontecimentos.
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