A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, oriunda da Divisão Militar da Guarda Real de Polícia, criada em 13 de maio de 1809 por D. Joao VI, vai perder o seu tradicional Quartel General.
A Petrobrás fechará negócio com o governo do Estado para a compra do terreno. Os boatos, de longos anos, sobre o interesse da Petrobrás, na aquisição da valorizada área, se confirmaram. Sinceramente, em razão do considerável valor histórico, imaginava tratar-se de um patrimônio tombado, há muitos anos. Ledo engano. O Quartel General de uma corporação com 203 anos de existência será demolido.
Triste e difícil momento para os policiais militares mais antigos, entre os quais me incluo, e os mais novos integrantes da instituição, que reverenciam a sua história. Se por um lado há que se reconhecer a necessidade da implantação das bases de um nova polícia ostensiva, democrática, funcional e cidadã, inclusive quanto ao referencial de um novo modelo arquitetônico de suas edificações, por outro lado também é inegável que com a venda do antigo aquartelamento, tradicional templo dos capuchinhos da Ordem dos Barbonos, morre parte da história da bisecular Polícia Militar.
Por que não permanecer no mesmo local histórico e construir um moderno Quartel General preservando, no que for possível, o modelo antigo, inclusive a histórica capela ali existente? Para que vender se a motivação é modernizar instalações? Por que prevaleceram os interesses da Petrobrás?
Comparando ao Exército Brasileiro, é como se o antigo e histórico prédio do Ministério da Guerra também fosse vendido e demolido.
A verdade é que grande parte do passado histórico da Polícia Militar morre com a venda do prédio de seu Quartel General. A Petrobrás venceu. O patrimônio cultural, o Rio Antigo e a bicentenária Polícia Militar perderam a referência de um quartel histórico de onde partiram 510 bravos oficiais e praças para lutar contra Solano Lopez na Guerra do Paraguai..
A obra literária “Memórias de um Sargento de Milícias”, de Manuel Antônio de Almeida, que reverencia os feitos da figura lendária do Marechal de Campo, Miguel Nunes Vidigal, o segundo comandante da denominada Divisão Militar da Guarda Real de Polícia, o mais célebre e famoso de todos os comandantes da hoje Polícia Militar, também perde parte de sua referência histórica.
Sem cultivo do patrimônio e dos feitos históricos, o futuro de um país se torna vazio.
A Petrobrás fechará negócio com o governo do Estado para a compra do terreno. Os boatos, de longos anos, sobre o interesse da Petrobrás, na aquisição da valorizada área, se confirmaram. Sinceramente, em razão do considerável valor histórico, imaginava tratar-se de um patrimônio tombado, há muitos anos. Ledo engano. O Quartel General de uma corporação com 203 anos de existência será demolido.
Triste e difícil momento para os policiais militares mais antigos, entre os quais me incluo, e os mais novos integrantes da instituição, que reverenciam a sua história. Se por um lado há que se reconhecer a necessidade da implantação das bases de um nova polícia ostensiva, democrática, funcional e cidadã, inclusive quanto ao referencial de um novo modelo arquitetônico de suas edificações, por outro lado também é inegável que com a venda do antigo aquartelamento, tradicional templo dos capuchinhos da Ordem dos Barbonos, morre parte da história da bisecular Polícia Militar.
Por que não permanecer no mesmo local histórico e construir um moderno Quartel General preservando, no que for possível, o modelo antigo, inclusive a histórica capela ali existente? Para que vender se a motivação é modernizar instalações? Por que prevaleceram os interesses da Petrobrás?
Comparando ao Exército Brasileiro, é como se o antigo e histórico prédio do Ministério da Guerra também fosse vendido e demolido.
A verdade é que grande parte do passado histórico da Polícia Militar morre com a venda do prédio de seu Quartel General. A Petrobrás venceu. O patrimônio cultural, o Rio Antigo e a bicentenária Polícia Militar perderam a referência de um quartel histórico de onde partiram 510 bravos oficiais e praças para lutar contra Solano Lopez na Guerra do Paraguai..
A obra literária “Memórias de um Sargento de Milícias”, de Manuel Antônio de Almeida, que reverencia os feitos da figura lendária do Marechal de Campo, Miguel Nunes Vidigal, o segundo comandante da denominada Divisão Militar da Guarda Real de Polícia, o mais célebre e famoso de todos os comandantes da hoje Polícia Militar, também perde parte de sua referência histórica.
Sem cultivo do patrimônio e dos feitos históricos, o futuro de um país se torna vazio.
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