Agora, já são duas as Comissões da Verdade. O Clube Naval decidiu imitar o que o PT fazia antes de chegar ao poder e criou sua versão da Comissão da Verdade, no estilo do “governo paralelo” criado pelo PT quando era oposição.
Integrada por um grupo de almirantes de primeira linha, sob coordenação do almirante Tibério Ferreira, de currículo inatacável, a Comissão da Verdade do Clube Naval quer apresentar um contraponto a possíveis ataques às Forças Armadas, e o presidente do Clube Naval, Almirante Ricardo Veiga Cabral, montou um grupo jurídico para assessorá-la.
A ideia é analisar os debates na Comissão da Verdade e oferecer orientação jurídica e acompanhamento nos depoimentos. Ainda não se sabe se a iniciativa pioneira do Clube Naval será seguida pelo Clube Militar (do Exército) e pelo Clube da Aeronática, ou se eles simplesmente vão acompanhar o trabalho da Comissão da Marinha e fornecer subsídios a ela.
O que há é uma crescente insatisfação nas Forças Armadas, devido aos baixos salários em comparação aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além da questão do sucateamento progressivo do que ainda resta de equipamento das Forças Armadas.
Nesse quadro, que se agrava diante dos escândalos políticos que se sucedem, os três clubes militares têm manifestado claramente sua oposição ao governo, enquanto os oficiais da ativa são impedidos de falar pelo Regulamento Disciplinar das Forças Armadas.
“Precisamos estar atentos sobre os passos da comissão e por isso faremos este acompanhamento diuturno”, disse Veiga Cabral ao Estado de S. Paulo. De acordo com o almirante, a comissão paralela poderá, ainda, “evoluir para um diálogo com a Comissão da Verdade, ou pelo menos com alguns integrantes dela, para ouvirem nossas justificativas”.
Traduzindo tudo isso: os militares temem que a Comissão da Verdade seja apenas uma estratégia, um primeiro passo, para, depois, tentarem revogar a Lei da Anistia, que está em vigor e foi ratificada pelo Supremo Tribunal Federal.
Integrada por um grupo de almirantes de primeira linha, sob coordenação do almirante Tibério Ferreira, de currículo inatacável, a Comissão da Verdade do Clube Naval quer apresentar um contraponto a possíveis ataques às Forças Armadas, e o presidente do Clube Naval, Almirante Ricardo Veiga Cabral, montou um grupo jurídico para assessorá-la.
A ideia é analisar os debates na Comissão da Verdade e oferecer orientação jurídica e acompanhamento nos depoimentos. Ainda não se sabe se a iniciativa pioneira do Clube Naval será seguida pelo Clube Militar (do Exército) e pelo Clube da Aeronática, ou se eles simplesmente vão acompanhar o trabalho da Comissão da Marinha e fornecer subsídios a ela.
O que há é uma crescente insatisfação nas Forças Armadas, devido aos baixos salários em comparação aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além da questão do sucateamento progressivo do que ainda resta de equipamento das Forças Armadas.
Nesse quadro, que se agrava diante dos escândalos políticos que se sucedem, os três clubes militares têm manifestado claramente sua oposição ao governo, enquanto os oficiais da ativa são impedidos de falar pelo Regulamento Disciplinar das Forças Armadas.
“Precisamos estar atentos sobre os passos da comissão e por isso faremos este acompanhamento diuturno”, disse Veiga Cabral ao Estado de S. Paulo. De acordo com o almirante, a comissão paralela poderá, ainda, “evoluir para um diálogo com a Comissão da Verdade, ou pelo menos com alguns integrantes dela, para ouvirem nossas justificativas”.
Traduzindo tudo isso: os militares temem que a Comissão da Verdade seja apenas uma estratégia, um primeiro passo, para, depois, tentarem revogar a Lei da Anistia, que está em vigor e foi ratificada pelo Supremo Tribunal Federal.
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