"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 13 de maio de 2012

A VEJA COMEÇA A RESPONDER


 
Sob ataque do lulopetismo que a quer colocar como "cúmplice" do bicheiro Cachoeira na CPI, a Veja começa pelas beiradas o acerto de contas com seus acusadores.
 
Começa pelo bucólico senador Collor de Mello, hoje feliz soldado da base legislativa do governo petista. Não cita ainda o Lula, o ideólogo do ataque contra a imprensa, mas já registra alguns passos do presidente nacional do PT, Rui Falcão, operador da estratégia do PT contra a imprensa, e sua atuação no twitter. Mas a maldade foi botar Fernando Collor de Mello de cumpanhêro.
 
Começa afirmando que foram duas e não duzentas as ligações telefônicas grampeadas pela Polícia Federal entre o editor da revista Veja Policarpo Jr e o bicheiro Cachoeira. Facilita o trabalho do seu editor, que se chamado a depor, conta o que falou e mostra o que publicou em relação aos dois telefonemas.
 
E, pela tal beirada, a revista destaca o papel de caçador de jornalistas protagonizado por Fernando Collor de Mello, o ex-caçador de marajás. Que perguntou ao delegado Rodrigues, da Polícia Federal que depunha na CPI se o jornalista Policarpo Jr é co-autor de algum crime. A resposta do delegado foi, “Não, excelência! Eu já falei e vou insistir”.
 
Fraude petista no twitter
 
Outra matéria na edição de hoje investigou os tuitaços petistas, que colocam por ações fraudulentas, temas em evidência no twitter. É o aperitivo do que tem a informar sobre o presidente do partido Rui Falcão.
(…) Em pelo menos quatro desses episódios ocorridos em abril, ou militantes e simpatizantes petistas marcaram data e horário de cada evento ou registraram em inglês o significado das hashtags utilizadas ou mandaram as mensagens iniciais dos tuitaços.
 
Mas a análise aprofundada desses episódios – e em especial daquele identificado pelo marcador #vejabandida – mostra que dois artifícios fraudulentos foram usados para fingir que houve adesão enorme ao movimento. Um robô, que opera sob o perfil “@Lucy_in_sky_”, foi programado para identificar mensagens de outros usuários que contivessem os termos-chave dos tuitaços, replicando-as em seguida.
 
Além disso, entraram em ação “perfis-peões”, perfis anônimos, com pouquíssimos seguidores e muitas vezes criados de véspera, que replicam sem parar mensagens de um único tema. O objetivo é sempre o mesmo: passar a impressão de que existe uma multidão a animar uma causa, quando na verdade é bem menor o número de pessoas na ativa. Rui Falcão tem ativa uma dessas contas.
 
Uma amostragem de 5.200 tuítes recolhidos durante um dos tuitaços recentes revelou que 50% das mensagens partiram de apenas 100 perfis.
 
mujahdin cucaracha
12 de maio de 2012
Thomaz Magalhães
Fonte: Trem Azul

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