Não é correto pensar, deduzir ou concluir que, com a queda de Al Assad, a Síria vai deixar de ser a Síria, e que organizações como o Hesbolah e o Hamas vão ficar sem patrono. Não há adivinho, mago, profeta ou medium que possa vislumbrar o que vai ocorrer. Assad é apenas um homem. Ele não é a Síria.
Pelo que já ocorreu no Egito, Israel deve estar mesmo apreensivo, já que lá as coisas não rolaram como o governo de Israel certamente esperava. Não é tão simples assim. Estados Unidos são uma nação. Israel é outra, embora exerça certa influência no primeiro, e vice versa.
Há necessidade de se aprofundar mais na história do Oriente Médio, para se concluir que a permanência, ou a queda de Al Assad não tem grande importância.
Um outro fator que necessita ser sublinhado, se queremos refletir em profundeza sobre o radicalismo do Islam, desse Islam exttremista, é justamente a radicalização religiosa de Israel. O sucesso dessa radicalização religiosa dos que defendem uma Grande Israel e a legitimação religiosa e histórica do Estado de Israel pouco ou quase nada tem a ver com Assad e com o Irã.
Além do mais, através de Israel é que há uma legitimação do fundamentalismo árabe, que não começou nem vai terminar com Assad. Ao mesmo tempo que se constata a mais nobre resistência ao colonialismo.
Qualquer pessoa de média capacidade de raciocínio sabe disso. É primário demais pensar que o cenário está pronto para a invasão do Irã.
Os próprios americanos já se valeram de um certo Islamismo para combater o comunismo ateu. A América é uma potência que também se islamisa, ou que está prestes a acolher os germes de um islamismo ativista, potencialmente terrorista.
Pelo que já ocorreu no Egito, Israel deve estar mesmo apreensivo, já que lá as coisas não rolaram como o governo de Israel certamente esperava. Não é tão simples assim. Estados Unidos são uma nação. Israel é outra, embora exerça certa influência no primeiro, e vice versa.
Há necessidade de se aprofundar mais na história do Oriente Médio, para se concluir que a permanência, ou a queda de Al Assad não tem grande importância.
Um outro fator que necessita ser sublinhado, se queremos refletir em profundeza sobre o radicalismo do Islam, desse Islam exttremista, é justamente a radicalização religiosa de Israel. O sucesso dessa radicalização religiosa dos que defendem uma Grande Israel e a legitimação religiosa e histórica do Estado de Israel pouco ou quase nada tem a ver com Assad e com o Irã.
Além do mais, através de Israel é que há uma legitimação do fundamentalismo árabe, que não começou nem vai terminar com Assad. Ao mesmo tempo que se constata a mais nobre resistência ao colonialismo.
Qualquer pessoa de média capacidade de raciocínio sabe disso. É primário demais pensar que o cenário está pronto para a invasão do Irã.
Os próprios americanos já se valeram de um certo Islamismo para combater o comunismo ateu. A América é uma potência que também se islamisa, ou que está prestes a acolher os germes de um islamismo ativista, potencialmente terrorista.
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