Na semana passada, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, enviou ofício ao ministro-revisor Ricardo Lewandowski advertindo que o processo do mensalão deveria ser devolvido no dia 25 para que o julgamento começasse em 1º de agosto.
Britto nem precisaria ter feito isso, porque Lewandowski já está no Supremo há vários anos e conhece bem a tramitação dos processos. Mesmo assim, Lewandowski na segunda-feira afirmou que ficou “estupefato” ao saber do envio do ofício de Britto. E alegou que o prazo para a devolução do processo fora aprovado pela maioria dos ministros. “O presidente está mudando o prazo? Estou surpreso”, disse à equipe de Folha, e no início da noite divulgou nota em que defendeu sua posição.
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CONTRAPOR AO VOTO?
Nesta nota, Lewandowski disse que sua missão não se resume à revisão. “Tenho de fazer um voto paralelo ao do ministro Joaquim, que seja um contraponto ao voto dele. Tenho de descer ao mérito, rever provas, todos os volumes dos autos. Não é simples julgar 38 pessoas, 38 seres humanos, 38 famílias.”
Interessante essa revelação. Voto em paralelo? Se contrapor ao voto do relator Joaquim Barbosa? Ora, em que faculdade Lewandowski aprendeu isso? A missão do revisor é rever o voto do relator, concordando com ele ou fazendo reparos. Não é obrigatório se contrapor ao voto do relator, como Lewandowski tenta fazer crer.
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RAPIDEZ SÚBITA
Pois bem, quando tudo indicava que o ministro Ricardo Lewandowski iria atrasar a entrega de seu voto como revisor do caso do mensalão, ele acabou entregando nesta terça e agora o julgamento poderá se iniciado dia 1º de agosto. Era importante iniciar nesta data, porque o ministro Cesar Peluso vai se aposentar no final de agosto, e qualquer atraso faria com que a coisa começasse a ficar complicada, muito complicada.
Para manter o cronograma, basta circular uma edição extra do Diário da Justiça Eletrônico, coisa corriqueira no cotidiano do Supremo Tribunal Federal. Simples assim.
Britto nem precisaria ter feito isso, porque Lewandowski já está no Supremo há vários anos e conhece bem a tramitação dos processos. Mesmo assim, Lewandowski na segunda-feira afirmou que ficou “estupefato” ao saber do envio do ofício de Britto. E alegou que o prazo para a devolução do processo fora aprovado pela maioria dos ministros. “O presidente está mudando o prazo? Estou surpreso”, disse à equipe de Folha, e no início da noite divulgou nota em que defendeu sua posição.
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CONTRAPOR AO VOTO?
Nesta nota, Lewandowski disse que sua missão não se resume à revisão. “Tenho de fazer um voto paralelo ao do ministro Joaquim, que seja um contraponto ao voto dele. Tenho de descer ao mérito, rever provas, todos os volumes dos autos. Não é simples julgar 38 pessoas, 38 seres humanos, 38 famílias.”
Interessante essa revelação. Voto em paralelo? Se contrapor ao voto do relator Joaquim Barbosa? Ora, em que faculdade Lewandowski aprendeu isso? A missão do revisor é rever o voto do relator, concordando com ele ou fazendo reparos. Não é obrigatório se contrapor ao voto do relator, como Lewandowski tenta fazer crer.
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RAPIDEZ SÚBITA
Pois bem, quando tudo indicava que o ministro Ricardo Lewandowski iria atrasar a entrega de seu voto como revisor do caso do mensalão, ele acabou entregando nesta terça e agora o julgamento poderá se iniciado dia 1º de agosto. Era importante iniciar nesta data, porque o ministro Cesar Peluso vai se aposentar no final de agosto, e qualquer atraso faria com que a coisa começasse a ficar complicada, muito complicada.
Para manter o cronograma, basta circular uma edição extra do Diário da Justiça Eletrônico, coisa corriqueira no cotidiano do Supremo Tribunal Federal. Simples assim.
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