O livro de Mario Sergo Conti “Notícias do Planalto” defende a tese do crime
passional, baseando-se no seguinte:
1-PC estaria trocando Suzana Marcolino por uma senhora de sua classe social, Claudia Dantas, de família de usineiros. No jantar fatídico, o caso entre eles (PC e Suzana) seria encerrado
2- PC não estaria mais bancando os gastos de Suzana, os cheques estavam voltando (incluindo aí o cheque com o qual pagou o dentista Coleone)
3- Suzana teria comprado uma arma (de mesmo calibre da utilizada no crime) em churrascaria nos arredores de Maceió
4- Ela ja teria ameaçado se matar, segundo Conti apurou, entrevistando Claudia Dantas, a rival.
Não chego a qualquer conclusão, mas trata-se de dados que são sempre “esquecidos” quando se comenta deste crime, dados divulgados pelo jornalista que mais conversou com PC e que chegou a jantar uma vez com o casal da tragédia.
Por outro lado, como ignorar as conclusões de legistas?
Há, como observa Conti no livro, “um picadeiro” sobre o episódio, o qual acredito que jamais venha a ser elucidado.
Seria interessante ouvir Conti e outros defensores da tese de crime passional.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A tese do crime passional não prevaleceu. Os quatro seguranças é que são réus no processo. E também não se resolveu a morte misteriosa da ex-mulher de PC, Wilma Farias. Com tanto mistério, só chamando o Sherlock Holmes…
26 de junho de 2012
Fernando Pawlow
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