PT JÁ ERA PONTO FINAL
O tal delegado Claudio Guerra, baseado no que aparece sobre o que foi dito em seu livro, está misturando muita coisa. Só para lembrar: ele fala em um delegado ex componente da Scuderie Le Coc, que teria sido assassinado com uma metralhadora especial mandada pelos americanos. Seria uma queima de arquivo.
O tal delegado não era delegado, era um policial. A metralhadora era própria para assassinatos e descartável. Queima de arquivo não bate. Na verdade o crime foi um acerto de contas da máfia do jogo dos bichos. A vítima foi Mariel Mariscot.
Claudio Guerra tinha ligações com o tristemente famoso “capítão Guimarães”. Esteve envolvido em inúmeros assassinatos de bicheiros em Vitória do Espírito Santo. Depois da limpeza Guimarães entrou como banqueiro e ele tornou-se dono de pontos. Aqui no Rio este bandido andava nos clubes extorquindo.
Estou dizendo, quem quiser que acredite.
Eleito governador do Ceará pela UDN, em 62, Virgílio Távora recebeu logo a visita de um chefe político udenista do sertão:
– Governador, como estamos no poder, venho reivindicar que a coletoria do Crato permaneça com os meus correligionários. Tem sido praxe.
– Doutorzinho (chamava todo mundo assim), Vosmicê me perdoe. Mas não pode ser. O secretário de Finanças, ontem nomeado, é quem manda lá. PT.
O outro se conformou, mas pediu prioridade para a transferência de professores. Virgílio negou outra vez:
– Doutorzinho, Vosmicê me perdoe novamente. Mas não pode ser. O secretário de Educação é do PSD e onde é que Vosmicê já viu Virgílio Távora meter a mão em cumbuca do PSD? PT.
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VIRGÍLIO
Já danado da vida, o chefe político udenista perguntou:
– Escute, governador. Que negócio é esse de PT?
– PT, doutorzinho, quer dizer assunto encerrado, ponto final.
– Pois para mim não é, não senhor. Para mim, PT quer dizer PTB, para onde me transfiro a partir de agora.
– E para mim, doutorzinho, PT vai continuar sendo ponto final.
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GENERAIS
Outra do saudoso Virgílio. Coronel do Exército, era o governador. O secretário de Finanças era o general Edson Ramalho. Chegou ao palácio o chefe político da UDN de Santana do Cariri, Cincinato Furtado Leite. Também queria a nomeação de um coletor:
– Governador, dê ordens ao general Ramalho para me atender.
– Doutorzinho, comigo acabou essa história de meu delegado, meu coletor e minha professora. Delegado é militar, nomeado pelo secretário de Segurança, que é um militar. Coletor é funcionário da secretária de Finanças. Quem decide é o secretário. E diretora é a diplomada mais antiga da cidade. PT.
– Mas, governador, se o senhor der ordens o general Ramalho atende.
– Doutorzinho, você foi cabo da Polícia Militar. Onde você já viu coronel dar ordens a general? PT.
O drama do governo do PT é que os “generais” que dão ordens a ele, o FMI, o Banco Mundial, o sistema financeiro, os especuladores e seus agentes aqui, como a Febraban, são todos lá de Washington.
– Governador, como estamos no poder, venho reivindicar que a coletoria do Crato permaneça com os meus correligionários. Tem sido praxe.
– Doutorzinho (chamava todo mundo assim), Vosmicê me perdoe. Mas não pode ser. O secretário de Finanças, ontem nomeado, é quem manda lá. PT.
O outro se conformou, mas pediu prioridade para a transferência de professores. Virgílio negou outra vez:
– Doutorzinho, Vosmicê me perdoe novamente. Mas não pode ser. O secretário de Educação é do PSD e onde é que Vosmicê já viu Virgílio Távora meter a mão em cumbuca do PSD? PT.
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VIRGÍLIO
Já danado da vida, o chefe político udenista perguntou:
– Escute, governador. Que negócio é esse de PT?
– PT, doutorzinho, quer dizer assunto encerrado, ponto final.
– Pois para mim não é, não senhor. Para mim, PT quer dizer PTB, para onde me transfiro a partir de agora.
– E para mim, doutorzinho, PT vai continuar sendo ponto final.
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GENERAIS
Outra do saudoso Virgílio. Coronel do Exército, era o governador. O secretário de Finanças era o general Edson Ramalho. Chegou ao palácio o chefe político da UDN de Santana do Cariri, Cincinato Furtado Leite. Também queria a nomeação de um coletor:
– Governador, dê ordens ao general Ramalho para me atender.
– Doutorzinho, comigo acabou essa história de meu delegado, meu coletor e minha professora. Delegado é militar, nomeado pelo secretário de Segurança, que é um militar. Coletor é funcionário da secretária de Finanças. Quem decide é o secretário. E diretora é a diplomada mais antiga da cidade. PT.
– Mas, governador, se o senhor der ordens o general Ramalho atende.
– Doutorzinho, você foi cabo da Polícia Militar. Onde você já viu coronel dar ordens a general? PT.
O drama do governo do PT é que os “generais” que dão ordens a ele, o FMI, o Banco Mundial, o sistema financeiro, os especuladores e seus agentes aqui, como a Febraban, são todos lá de Washington.
Delegado Claudio Guerra está delirando em suas recordações
O tal delegado Claudio Guerra, baseado no que aparece sobre o que foi dito em seu livro, está misturando muita coisa. Só para lembrar: ele fala em um delegado ex componente da Scuderie Le Coc, que teria sido assassinado com uma metralhadora especial mandada pelos americanos. Seria uma queima de arquivo.
O tal delegado não era delegado, era um policial. A metralhadora era própria para assassinatos e descartável. Queima de arquivo não bate. Na verdade o crime foi um acerto de contas da máfia do jogo dos bichos. A vítima foi Mariel Mariscot.
Claudio Guerra tinha ligações com o tristemente famoso “capítão Guimarães”. Esteve envolvido em inúmeros assassinatos de bicheiros em Vitória do Espírito Santo. Depois da limpeza Guimarães entrou como banqueiro e ele tornou-se dono de pontos. Aqui no Rio este bandido andava nos clubes extorquindo.
Estou dizendo, quem quiser que acredite.
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