Quando falta vergonha, não há limite — Memorial “Eu Me Amo”, de Lula, será erguido com dinheiro público em terreno público. É a privatização da história, da democracia, do patrimônio coletivo e do dinheiro dos pobres!
Lula, o sem-limites, agora quer dinheiro público — incentivo da Lei Rouanet — para erguer o seu “Memorial da Democracia”. Ele já ganhou um terreno em São Paulo. É a privatização de uma área pública, da nossa grana e da história. Lembram-se quando afirmei que era errada a ideia de que ele e Paulo Maluf são seres constrastantes? Leiam. Debatam. Passem adiante.
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Se o historiador Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), fundador do PT e autor de “Raízes do Brasil”,vivo fosse, estaria diante de uma excelente oportunidade para refletir sobre as relações de compadrio, familismo e patrimonialismo que remanescem na política brasileira, só que agora sob o comando e o controle do partido que ele ajudou a criar.
Talvez se deprimisse: se um dos filhos, Chico Jabuti, compôs, por assim dizer, a trilha sonora da mistificação partidária, uma das filhas, Ana de Hollanda (com dois “eles”) será a operadora de um assalto aos cofres públicos.
Bernardo Mello Franco informa na Folhade hoje que a ministra da Cultura decidiu que o Instituto Lula poderá captar recursos da Lei Rouanet para criar o tal “Memorial da Democracia”.
É aquela iniciativa para a qual o prefeito Gilberto Kassab, atendendo a um pedido expresso do Babalorixá de Banânia, doou um terreno no centro de São Paulo, com aprovação da maioria da Câmara dos Vereadores. AQUI
28 de junho de 2012
Por Reinaldo Azevedo - Veja Online
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