O repórter João Domingos (Agência Estado) revelou que o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) tentou uma última cartada para assegurar seus direitos políticos e, assim, ter a chance de se candidatar em eleições futuras. Ele procurou, nas últimas semanas, algumas figuras-chave do Senado para oferecer a própria cabeça em troca da absolvição.
O advogado de Demóstenes, Antônio Carlos de Almeida Prado, conhecido como Kakay, disse que as informações não são verdadeiras. “Seria contraditório, porque a luta do senador é para assegurar a manutenção de seu mandato no julgamento pelo plenário do Senado”, argumentou.
Se houve a tentativa de Demóstenes, não funcionou, e o resultado do esforço do parlamentar em convencer os colegas será logo conhecido, porque o Senado marcou para 11 de julho a votação do processo de cassação do senador, já aprovado pelo Conselho de Ética. Antes, o pedido de cassação será votado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na próxima quarta-feira.
Segundo o repórter João Domingos, visando assegurar seus direitos políticos, o senador procurou figuras influentes no Senado, como o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), e senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Nos bastidores, a fórmula apresentada por Demóstenes Torres aos interlocutores foi esta: ele tiraria licença do cargo por 120 dias – o que pode ser feito sem que o suplente assuma o posto – e, depois, renunciaria ao mandato, desde que os senadores que têm lideranças sobre os colegas não trabalhassem pela cassação.
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AÉCIO DISSE NÃO
O repórter do Estadão diz que a negociação deu errado porque houve resistências por parte dos parlamentares que foram procurados. Aécio Neves teria respondido “não” a Demóstenes sob o argumento de que se sentiu traído pelo colega. Em maio de 2011, Demóstenes pediu a Aécio que indicasse Mônica Vieira, prima de Cachoeira, para o cargo de diretora regional da Secretaria de Assistência Social em Uberaba. Aécio atendeu ao pedido.
Conforme as informações de senadores, Demóstenes também foi atrás do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que teria se negado a recebê-lo.
O advogado de Demóstenes, Antônio Carlos de Almeida Prado, conhecido como Kakay, disse que as informações não são verdadeiras. “Seria contraditório, porque a luta do senador é para assegurar a manutenção de seu mandato no julgamento pelo plenário do Senado”, argumentou.
Se houve a tentativa de Demóstenes, não funcionou, e o resultado do esforço do parlamentar em convencer os colegas será logo conhecido, porque o Senado marcou para 11 de julho a votação do processo de cassação do senador, já aprovado pelo Conselho de Ética. Antes, o pedido de cassação será votado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na próxima quarta-feira.
Segundo o repórter João Domingos, visando assegurar seus direitos políticos, o senador procurou figuras influentes no Senado, como o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), e senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Nos bastidores, a fórmula apresentada por Demóstenes Torres aos interlocutores foi esta: ele tiraria licença do cargo por 120 dias – o que pode ser feito sem que o suplente assuma o posto – e, depois, renunciaria ao mandato, desde que os senadores que têm lideranças sobre os colegas não trabalhassem pela cassação.
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AÉCIO DISSE NÃO
O repórter do Estadão diz que a negociação deu errado porque houve resistências por parte dos parlamentares que foram procurados. Aécio Neves teria respondido “não” a Demóstenes sob o argumento de que se sentiu traído pelo colega. Em maio de 2011, Demóstenes pediu a Aécio que indicasse Mônica Vieira, prima de Cachoeira, para o cargo de diretora regional da Secretaria de Assistência Social em Uberaba. Aécio atendeu ao pedido.
Conforme as informações de senadores, Demóstenes também foi atrás do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que teria se negado a recebê-lo.
28 de junho de 2012
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