“O tucano era uma ave comum no cerrado e já foi até considerado uma praga no Planalto Central”, disse o ambientalista Paulo Nogueira Neto, presidente emérito do WWF. “Hoje em dia, é possível passar um dia inteiro no Congresso sem encontrar um único espécime sequer.”
A WWF também decidiu reclassificar o status da ave após o anúncio de que Walter Feldman, um dos fundadores do PSDB, está deixando o ninho. “Se até os tucanos históricos estão debandando, em breve não sobrará um único exemplar sequer para contar a história se não fizermos nada”, afirmou Marina Silva.
As medidas para salvar os tucanos da extinção dividem os especialistas. Um espécime de Minas foi apontado como capaz de garantir a perpetuação da espécie, mas estava bêbado demais para se reproduzir. Um espécime paulista de hábitos noturnos foi cogitado para liderar os poucos tucanos que restam, mas um exame mais detido revelou que se tratava de uma coruja.
Foi proposta a criação de um corredor ecológico entre Brasília e São Paulo para a reprodução das aves. Empreiteiras já discutem nos bastidores quem vai ganhar a licitação para a obra.
Diante da ameaça, o cineasta Carlos Saldanha já trabalha no roteiro de uma sequência para a animação Rio. No novo filme da série, um tucano exilado em Nova York é trazido de volta ao Brasil para se reproduzir e salvar a espécie.
22 de julho de 2012
The i-Piaui Herald
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