A bem da verdade, no início do regime militar Roberto Campos e sua equipe conseguiram frear a inflação, não obstante terem dando um arrocho tremendo tanto nos trabalhadores como nos empresários.
Primeiro: o Estado estava quebrado. A desorganização das contas públicas, principalmente em função da construção de Brasília e do programa de metas 50 anos em 5, continuava trazendo seus reflexos. O Estado, desde Getúlio Vargas, era o indutor do desenvolvimento do país e estava com o caixa zerado.
Segundo. As opções não eram muitas, mas sem dúvida os trabalhadores pagaram a conta maior, uma vez que o salário só podia ser reajustado uma vez por ano e para os rentistas criaram a correção monetária, mensal.
Terceiro. De 1965 à 1969, as indústrias também tiveram um dos maiores arrochos conhecidos desde que se intensificou a industrialização após 1930. No entanto, esta estratégia recuperou a capacidade de investimento do Estado e acabou beneficiando o parque industrial brasileiro como um todo.
Podemos frisar, sim, que a recuperação dos investimentos por parte do Estado foi conseguida em sua maior parte com a transferência de renda dos trabalhadores, que, se por um lado tiveram aumentados os postos de trabalho, muito se deve justamente à sua “contribuição”, e que o Estado soube administrar, não transferindo essa renda para o bolso das bases aliadas, passando de 12 para 38 Ministérios, como nos tempos atuais.
Apenas nos últimos anos começou a recuperação dos salários mais baixos, mas à custa dos salários mais altos, até de aposentados, pois desta vez quem não faz o dever de casa são os governantes, que tiram de todas faixas salariais via imposto de renda mas não investem, usando essa extraordinária receita apenas para manter o inchaço da máquina pública e as contas particulares dos seus aliados.
Extorquem da população 38% do PIB ou 1,7 trilhões em impostos, e têm a cara de pau de regatear 50 bilhões em investimentos. Não mal comparando, em 1984 entregávamos para o governo 20% do PIB. Esta é a realidade dos números.
Primeiro: o Estado estava quebrado. A desorganização das contas públicas, principalmente em função da construção de Brasília e do programa de metas 50 anos em 5, continuava trazendo seus reflexos. O Estado, desde Getúlio Vargas, era o indutor do desenvolvimento do país e estava com o caixa zerado.
Segundo. As opções não eram muitas, mas sem dúvida os trabalhadores pagaram a conta maior, uma vez que o salário só podia ser reajustado uma vez por ano e para os rentistas criaram a correção monetária, mensal.
Terceiro. De 1965 à 1969, as indústrias também tiveram um dos maiores arrochos conhecidos desde que se intensificou a industrialização após 1930. No entanto, esta estratégia recuperou a capacidade de investimento do Estado e acabou beneficiando o parque industrial brasileiro como um todo.
Podemos frisar, sim, que a recuperação dos investimentos por parte do Estado foi conseguida em sua maior parte com a transferência de renda dos trabalhadores, que, se por um lado tiveram aumentados os postos de trabalho, muito se deve justamente à sua “contribuição”, e que o Estado soube administrar, não transferindo essa renda para o bolso das bases aliadas, passando de 12 para 38 Ministérios, como nos tempos atuais.
Apenas nos últimos anos começou a recuperação dos salários mais baixos, mas à custa dos salários mais altos, até de aposentados, pois desta vez quem não faz o dever de casa são os governantes, que tiram de todas faixas salariais via imposto de renda mas não investem, usando essa extraordinária receita apenas para manter o inchaço da máquina pública e as contas particulares dos seus aliados.
Extorquem da população 38% do PIB ou 1,7 trilhões em impostos, e têm a cara de pau de regatear 50 bilhões em investimentos. Não mal comparando, em 1984 entregávamos para o governo 20% do PIB. Esta é a realidade dos números.
Martim Berto Fuchs
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