"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 22 de julho de 2012

SAÍDA DA CHINA É BAIXAR OS JUJROS E ESTIMULAR O CONSUMO INTERNO

 

Pequim, é claro, está extremamente preocupada com a crise na eurozona. Por isso, o Banco Central chinês acaba de baixar os juros. Haverá mais um pacote de estímulos – no mínimo, US$ 320 bilhões –, para aumentar o consumo interno. O país talvez cresça “só” 7,5% em 2012.

Mas a expansão não para nunca. O premiê Wen Jiabao acaba de propor um acordo comercial entre a China e o Mercosul – o Mercado Comum Latino-americano. Cataratas de energia, vinda de todos os cantos – Sibéria, Ásia Central, Irã, Oriente Médio, África, América do Sul – têm de continuar a jorrar, para manter ativo o dragão mercantilista.

Por tudo isso, investir bilhões no Irã e promover a exploração conjunta da energia no Mar do Sul da China são, para Pequim, medidas óbvias de desenvolvimento. Não é tempo para sanções ou tambores de guerra. É tempo para fazer negócios. Um negócio de cada vez. Sem parar nunca.

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